Como criaturas humanas, nosso primeiro chamado foi à vida. Feitos à imagem e semelhança do Criador, somos a obra mais bela da natureza e fomos colocados no mundo para uma missão:“ Crescei-vos e multiplicai-vos e aperfeiçoai a terra” (Gn 1,28). Olhando ao nosso redor, vemos que estamos longe da perfeição e nos distanciando da multiplicação.
A cada dia que passa o desafio de um mundo melhor, de famílias melhores, de sociedade melhor, se torna cada vez mais urgente. Nesta perspectiva, gostaria de recordar, trazer ao coração, o chamado que Deus colocou em cada coração humano. Não somos obra do acaso e nem existimos para o acaso. Deus criador quis contar conosco para levar à perfeição a sua obra.
Assim vale lembrar que em primeiro lugar Deus nos chamou à vida. A glória de Deus é o homem vivo, a pessoa vivente. Defender e cuidar da vida nossa e do próximo, como ecologia humana, para promover uma verdadeira ecologia da natureza: esta é a vocação, o chamado que o Pai criador colocou em nossos corações desde o nascimento.
Por isso, sempre gostei de dizer: minha vocação, e não minha profissão. Ser profissional, competente, capacitado para exercer a vocação com todas as suas exigências, isto faz parte integrante da realização pessoal e do direito dos interlocutores. Como faz bem ouvir: “Esse ou essa pessoa foi chamada para isso, faz tão bem e com tanto amor que escolheu certo a sua vocação”. Então o diferencial no exercício da vocação está no amor com que se cumpre a missão.
A autoridade e o poder não entram como elementos fundamentais neste caminho de realização pessoal. Somos servos e a nossa felicidade está em fazer os outros felizes. Assim a vocação é presente de Deus, que chama para colaborar na obra da criação e no aperfeiçoamento do ser humano. “Uma pessoa que tem caridade não é orgulhosa, não gosta de dominar os outros; não gosta de falar do que faz. Uma pessoa que tem a caridade não analisa a intenção dos atos dos outros.
Não se ofende se o próximo prefere os outros; se desprezada, fica feliz da mesma forma. Vede que para amar o bom Deus e o próximo não é preciso ser eruditos, nem ricos; basta procurar agradar a Deus em tudo o que fazemos; fazer o bem, fazer o bem a todos, tanto aos maus, como aos bons, tanto aos que dilaceram nossa reputação, como aos que nos amam” (São João Maria Vianey).
Nesta primeira semana de agosto, recordando a vocação presbiteral e a vocação dos pais de família, quero saudá-los e parabenizá-los, presbíteros e pais que aceitaram o chamado a dar a vida, servindo sem ser servido. Uma entrega oblativa para o bem de cada ser humano, de cada criatura colocada neste mundo, para serem perfeitos e aperfeiçoar a terra em que vivemos.
A cada dia que passa o desafio de um mundo melhor, de famílias melhores, de sociedade melhor, se torna cada vez mais urgente. Nesta perspectiva, gostaria de recordar, trazer ao coração, o chamado que Deus colocou em cada coração humano. Não somos obra do acaso e nem existimos para o acaso. Deus criador quis contar conosco para levar à perfeição a sua obra.
Assim vale lembrar que em primeiro lugar Deus nos chamou à vida. A glória de Deus é o homem vivo, a pessoa vivente. Defender e cuidar da vida nossa e do próximo, como ecologia humana, para promover uma verdadeira ecologia da natureza: esta é a vocação, o chamado que o Pai criador colocou em nossos corações desde o nascimento.
Por isso, sempre gostei de dizer: minha vocação, e não minha profissão. Ser profissional, competente, capacitado para exercer a vocação com todas as suas exigências, isto faz parte integrante da realização pessoal e do direito dos interlocutores. Como faz bem ouvir: “Esse ou essa pessoa foi chamada para isso, faz tão bem e com tanto amor que escolheu certo a sua vocação”. Então o diferencial no exercício da vocação está no amor com que se cumpre a missão.
A autoridade e o poder não entram como elementos fundamentais neste caminho de realização pessoal. Somos servos e a nossa felicidade está em fazer os outros felizes. Assim a vocação é presente de Deus, que chama para colaborar na obra da criação e no aperfeiçoamento do ser humano. “Uma pessoa que tem caridade não é orgulhosa, não gosta de dominar os outros; não gosta de falar do que faz. Uma pessoa que tem a caridade não analisa a intenção dos atos dos outros.
Não se ofende se o próximo prefere os outros; se desprezada, fica feliz da mesma forma. Vede que para amar o bom Deus e o próximo não é preciso ser eruditos, nem ricos; basta procurar agradar a Deus em tudo o que fazemos; fazer o bem, fazer o bem a todos, tanto aos maus, como aos bons, tanto aos que dilaceram nossa reputação, como aos que nos amam” (São João Maria Vianey).
Nesta primeira semana de agosto, recordando a vocação presbiteral e a vocação dos pais de família, quero saudá-los e parabenizá-los, presbíteros e pais que aceitaram o chamado a dar a vida, servindo sem ser servido. Uma entrega oblativa para o bem de cada ser humano, de cada criatura colocada neste mundo, para serem perfeitos e aperfeiçoar a terra em que vivemos.
Homens com vocação sublime para formar comunidades vivas, comunidades domésticas com a presença de Jesus: “onde dois ou mais estiverem unidos em meu nome, Eu estarei no meio deles” (Mt 18,20). Fomos chamados para criar unidade ao redor da presença do Mestre e Senhor, defendendo a vida em todos os sentidos, porque “Ele veio para dar a vida e a vida em abundância” (Jo 15,5).
Que os pais de família e os pais (Padres) das comunidades sejam sempre e cada vez mais testemunhas vivas de quem se apaixonou em primeiro lugar por Jesus, para que todas as outras paixões sejam iluminadas pela única e luminosa paixão. Assim teremos a certeza de manter a fidelidade no matrimonio e no sacerdócio por manter, custe o que custar, a fidelidade ao Senhor e Salvador Jesus. Esse é o nosso chamado, essa é a nossa vocação comum. E você, para que foi chamado?
Dom Anuar Battisti é Arcebispo de Maringá
Que os pais de família e os pais (Padres) das comunidades sejam sempre e cada vez mais testemunhas vivas de quem se apaixonou em primeiro lugar por Jesus, para que todas as outras paixões sejam iluminadas pela única e luminosa paixão. Assim teremos a certeza de manter a fidelidade no matrimonio e no sacerdócio por manter, custe o que custar, a fidelidade ao Senhor e Salvador Jesus. Esse é o nosso chamado, essa é a nossa vocação comum. E você, para que foi chamado?
Dom Anuar Battisti é Arcebispo de Maringá