Lucimar Moreira Bueno(Lucia) - www.lucimarbueno.blogspot.com

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A PÁROQUIA APÓS A ASSEMBLEIA.

A PERGUNTA É ESTA: da Assembléia Arquidiocesana que acabou de ser concluída, e que foi celebrada á luz do documento de Aparecida, que tipo de paróquia a igreja quer como resultado de tudo isto?

O pensamento chave é que a paróquia deve ser organizada em varias Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e outras Pequenas Comunidades e assim se torna verdadeiramente “Uma Rede de Comunidades”. O que significa isto para a nossa paróquia? A nossa paróquia tem duas realidades fundamentais:

1) O fato que a paróquia tem quatro Comunidades de grande e médio porte – grande seria a Comunidade que abrange a Matriz. E médio porte as outras três;

(a) a Comunidade que abrange a Matriz consista em cinco pequenas setores que se tornam cinco comunidades eclesiais de base: Jardim São Silvestre e Prolar, 1:1; Jardim São Silvestre “Dois” pra baixo do Contorno Sul, 1:2; Conjunto Sol Nascente em baixo do Contorno, 1:3; Conjunto Sol Nascente, 1:4; e Jardim Catedral, 1:5.

(b) A Comunidade de Porto Seguro dedicada á Santa Rita tem três pequenos setores que se tornam três comunidades eclesiais de base; Conjunto Porto Seguro, 2:1; Conjunto Céu Azul, 2.2; e Conjunto Europa, 2.3;

(c) A Comunidade Imaculada Conceição também tem dois setores que são duas comunidades eclesiais de base – (no futuro teria três): A Aclimação. 3:1; e A Gávea, 3:2;

(d) E em fim a comunidade Santo Frei Galvão que consista em duas comunidades eclesiais de base: Conjunto Cidade Canção 4:1; e Conjunto Madri 4:2.

O desafio pastoral consista em tentar plantar em cada comunidade eclesial de base a vida litúrgica, a pastoral da saúde, catequese em todos os níveis, grupos de reflexão, pastoral do dízimo e até grupo de jovens! Onde tiver dificuldade nada impede juntar aquela pastoral com a CEB vizinha! O importante é a evangelização: as estruturas são meios que a igreja na sabedoria dela acha oportuno plantar!

MAIS! Cada CEB – comunidade eclesial de base – pode receber um nome eclesial, penso eu, que tem de ver com o padroeiro ou padroeira de cada comunidade, tirados da ladainha do santo ou da santa, por exemplo, ou também com palavras chaves ou nomes de personagens que a caminhada das CEBs introduziu na nossa linguagem pastoral e vida da igreja! Porque isto? Porque em cada Ceb tem um grupo de agentes de pastoral e fies encontrando, rezando e debatendo - ou seja, tem vida da igreja. E onde tem vida da Igreja deve ser identificada eclesialmente: pode ser nome de personagens – Helder Câmara, Irmã Dorothy, por exemplo, – ou títulos de uma ou outra Campanha de Fraternidade – “Pão Para que Tem Fome” “Terra de Deus Terra de Irmãos” . Está dando para entender? Não seria bonito?

(2) Dentro dessa realidade de pequenas comunidades de base em cada setor, na nossa paróquia tem também, há pelo menos 15 anos, uma outra realidade - que são os movimentos que também são pequenas comunidades na nossa paróquia: - Apostolado de Oração, MFC, RCC, Cursilho, Vicentinos, Mãe Peregrina, Cristma e Oficina de Oração. Alguns estão conosco há pouco tempo, outros há bastante tempo.

Os membros desses movimentos se conhecem e criam familiaridade entre eles, e assim os integrantes de cada movimento se tornam entre sim uma pequena comunidade fazendo parte dessa rede de comunidades que a paróquia deve ser segundo “Aparecida!” Agora, cabe aos indivíduos e individuas dessas pequenas comunidades frutos dos vários movimentos que atuam na paróquia, ajudar no trabalho pastoral da paróquia que acontece em cada comunidade eclesial de base(CEBs). Na verdade no nosso caso, isto já acontece!

Estamos em tempo de Assembléia: como vamos proceder?

Tem dois momentos:

O Primeiro Momento já está acontecendo: as pastorais e os movimentos estão encontrando e está avaliando o trabalho só nível de paróquia.

Terminando está fase, nos primeiros quinze dias de Novembro, vamos passar para o Segundo Momento: vamos encontrar em cada Comunidade, os agentes de pastoral e os integrantes de cada movimento que moram naquela comunidade, e vamos ver como podemos reforçar as pastorais – catequese, dizimo, grupos de reflexão, equipes da liturgia, apoio aos doentes. Terminando está parte, deixamos tudo em escrito e apresentamos ao novo pároco. E a vida da paróquia sempre á luz do documento da “Aparecida” e a Assembléia da Arquidiocese.

Terminando as avaliações das pastorais e movimentos em Outubro como dizemos em cima, vai ter assembléias comunitárias nestas datas:

Terça Feira 4 de Novembro as 20.00h na Comunidade Imaculada Conceição;
Terça Feira 11 de Novembro as 20.00h na Comunidade Santo Frei Galvão;
Sexta Feira 14 de Novembro as 20.00h na Comunidade Santa Rita;
Terça Feira 18 de Novembro as 20.00h na Matriz.

Até Lá. Padre João Caruana, Pároco