Lucimar Moreira Bueno(Lucia) - www.lucimarbueno.blogspot.com

sábado, 22 de outubro de 2011

Notícias das CEBs

Representantes dos Organismos, Movimentos, Associações e entidades do SUL 1,
Por Liz
Veja em anexo
Atendendo a solicitação do secretário geral do Regional Sul 1 da CNBB Dom Tarcísio Scaramussa, SDB, envio em anexo o documento "Pistas comuns de ação".

Em breve estará disponível também no site do Regional. As outras palestras proferidas durante a 33ª Assembleia das Igrejas já estão disponíveis no site. Para ver os textos, basta acessar: www.cnbbsul1.org.br na seção 33ª AIP (ao lado esquerdo) do site.
Att.

Pe. Nelson Rosselli Filho
Secretário Adjunto do Regional Sul 1 - CNBB

Pistas Comuns de Ação.docPistas Comuns de Ação.doc
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SEMINÁRIO PARA ASSESSORES DE CEBs DO NORDESTE
ACONTECE EM CARUARU - PE
20 a 23 outubro 2011

Juazeiro do Norte - CE / sábado 22 de outubro 2011

PE VILECI BASÍLIO VIDAL
Coordenador Nacional para o 13° Intereclesial 2014

As CEBs se encontram hoje entre o descrédito e a resistência. A condenação da Teoplogia da Libertação coloca em destaque a sua eclesialidade e as CEBs tornam-se excluída e marginalizada com os pobres e isso ilumina a história profética das CEBs que tem como ponto histórico marcante o Concílio Vaticano II que recupera a base das primeiras comunidades cristãs.
O Concílio Vaticano II funda uma eclesiologia ministerial que dinamiza as paróquias a partir da vida das comunidades que são batizadas em Medellin e confirmadas em Puebla. As CEBs são a renovação da vida paroquial, sendo centro de evangelização e motores de libertação: animação comunitária da catequética e missão dos leigos.

Constata-se que a característica marcante das CEBs é o seu profetismo. Elas são um modelo de Igreja emergente, pois, foram responsáveis pela formação política no meio dos pobres e determinante de uma sociedade solidária e não de competição. O documento de Aparecida confirma que a caminhada das CEBs não acabaram; elas precisam estar com os pobres, resistindo pelo espírito profético: livres e gratuitamente. Não precisa inventar luta, basta estar com os pobres e lá se sabe qual a luta dos pobres. Elas serão sempre Igreja dos pobres, considerando sua espiritualidade do martírio e da vida: "os leigos vão aonde os padres não vão, dizem o que os padres não dizem, celebram a memória dos mártires..."

As CEBs não são nem movimento, nem pastoral, mas estrutura da Igreja, Igreja na base, "célula de estruturação eclesial" (Medelliin 10, 15; DAp 178). Elas são identificadas como comunidades de Base: a) testemunho (martiria) firmado pela fé trabalhada nos círculos bíblicos; b) anúncio (kerygma) ministrado na catequese; c) sacramento (liturgia) realizado nas celebrações da comunidade por ministros não ordenados; d) comunhão (koinonia) dentro da própria comunidade, com o pároco, com o bispo através dos conselhos comunitários; e) missão-serviço (diaconia) que confirma o compromisso sócio-transformador da comunidade.

Existem múltiplas formas de relação entre CEBs e as práticas religiosas. Elas estão inseridas num mundo plural e em contextos diversos na história política-organizativa da região, paróquia e diocese. Encontramos nas CEBs animadores da classe pobre, média baixa e os miseráveis são exceção. A participação das mulheres são maioria e as CEBs contribuem com o empoderamento delas através da participação em coordenação, nos ministérios e movimentos populares.

As comunidades sempre tiveram a pedagogia de Paulo Freire. Isso ajudou a implementar políticas públicas no Nordeste em torno da luta pela água, reforma agrária, convivência com o semiárido, conquista do salário mínimo, diminuição da mortalidade infantil. As CEBs contemporânea enfrentam o problema das mudanças que se deram pelos projetos "luz para todos" que trouxe junto a tecnologia; e a mídia religiosa se destaca pela teologia da prosperidade causando uma mudança brusca e violenta em nossas comunidades. O mundo da técnica e da ciência permitiu mudar a economia por conta do financeiro e da globalização que interfere também no mundo da política. Daí, então, se percebe que é preciso discutir a política a partir da fé e não a fé a partir da política. Observa-se que o mundo acumula conhecimento com muita rapidez e toda invenção passa a ser extensão do ser humano. Essa tecnologia avança também sobre a natureza, eliminando o vegetal e sucessivamente o animal. E a defesa da vida e da biodiversidade passa a ser uma das lutas das CEBs no mundo contemporâneo: "nós não devemos nos preocupar em defender a terra porque ela se defende por si mesma, mas precisamos defender é a vida no planeta" (Malvezzi).

PS: Discussão feita nos dois primeiros dias do seminário.
Contribuição: Pe. Vileci B. Vidal




Santuário das Comunidades
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O nosso Santuário foi inspirado no sonho de organização, participação, formação e autonomia das Comunidades, o sonho do povo ter voz e vez; O Santuário das Comunidades é um lugar simples, acolhedor, que se identifica com a vida das CEBs; É a casa de todas e de todos, um espaço ecumênico.


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NOTA - Sul 1 - São Paulo
Sábado 22 de outubro 2011 - 09:00hs

É com pesar que recebi a notícia do Falecimento do Pe. Sebastião dos Santos
paróco da Paróquia São Paulo Apóstolo, quem participou do 25º Encontro das CEBs da sub região Campinas, em julho deste ano, se lembram dele?
Assim que tiver maiores informações, repassarei a todos.
Um Grande amigo do povo, e colaborador das CEBs. Deus o receba em seus braços e conforte a família neste momento.

Abçs fraternos
Sandrinha Oliveira.
Gente simples
fazendo coisas pequenas
em lugares pouco importantes
conseguem mudanças extraordinária.

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