A informação é de Raquel Xukuru Kariri, irmã de Etelvina Santana da Silva, conhecida como Maninha Xukuru Kariri, importante liderança do povo. “A comunidade está bastante animada com a publicação da Portaria. Espalhamos a notícia para as várias comunidades do povo e devemos nos reunir no próximo sábado para tratar do assunto”, afirmou.
Para celebrar a conquista da terra, Raquel resgatou a memória da atuação de Maninha na resolução das demandas do povo e demais lideranças que serviram de exemplo nessa luta. “Maninha sempre chamou a atenção para a terra. Depois que ela partiu, as lideranças ficaram um pouco perdidas, mas logo começou a surgir um grupo de jovens indígenas que começaram a fortalecer mais a luta Xukuru Kariri por seu território”, lembrou.
O povo Xukuru Kariri era conhecido como povo guerreiro desde os primórdios do século XX. Muitas lideranças viajavam dias a pé para cobrar das autoridades a devolução das terras que, pertencentes aos antepassados, haviam sido tomadas por fazendeiros e latifundiários ao longo dos anos.
Na década de 1950 houve a primeira retomada de terra, feita pela família de Maninha, liderada por Alfredo Celestino, seu avô, na fazenda do Canto, pois estavam cansados de promessas nunca concretizadas de devolução de suas terras.
A Portaria de agora é, em grande parte, resultado das lutas de “Maninha e de nosso povo guerreiro, não vamos ficar parados”, observou. Segundo ela, já foram criados cinco Grupos de Trabalho (GT’s), mas as tarefas nunca foram concluídas por pressões de não índios. “Nosso território, assim como está declarado na Portaria, é bastante reduzido. A gente já achava pouco quando eram mais de 13 mil hectares, agora são menos de 7 mil. Não há como o nosso povo sobreviver por muito tempo”, declarou.
Para celebrar a conquista da terra, Raquel resgatou a memória da atuação de Maninha na resolução das demandas do povo e demais lideranças que serviram de exemplo nessa luta. “Maninha sempre chamou a atenção para a terra. Depois que ela partiu, as lideranças ficaram um pouco perdidas, mas logo começou a surgir um grupo de jovens indígenas que começaram a fortalecer mais a luta Xukuru Kariri por seu território”, lembrou.
O povo Xukuru Kariri era conhecido como povo guerreiro desde os primórdios do século XX. Muitas lideranças viajavam dias a pé para cobrar das autoridades a devolução das terras que, pertencentes aos antepassados, haviam sido tomadas por fazendeiros e latifundiários ao longo dos anos.
Na década de 1950 houve a primeira retomada de terra, feita pela família de Maninha, liderada por Alfredo Celestino, seu avô, na fazenda do Canto, pois estavam cansados de promessas nunca concretizadas de devolução de suas terras.
A Portaria de agora é, em grande parte, resultado das lutas de “Maninha e de nosso povo guerreiro, não vamos ficar parados”, observou. Segundo ela, já foram criados cinco Grupos de Trabalho (GT’s), mas as tarefas nunca foram concluídas por pressões de não índios. “Nosso território, assim como está declarado na Portaria, é bastante reduzido. A gente já achava pouco quando eram mais de 13 mil hectares, agora são menos de 7 mil. Não há como o nosso povo sobreviver por muito tempo”, declarou.