Minha família é oriunda do interior do Estado de São Paulo - Pirajuí, onde fui batizado e crismado. Mudamo-nos para Nova Esperança-PR, trazidos pela onda do Ouro Verde (café), em 1965. Nesse ambiente rural fui criado e aprendi desde cedo a trabalhar, ajudando na colheita do café. Sou o mais novo dos quatro filhos de Olímpio (falecido) e Eugênia.
Junto ao trabalho na roça, aprendi desde cedo a rezar e a amar e respeitar a Deus. Em menos de um ano de catecismo, confessei-me e fiz a primeira eucaristia numa capela rural. Comecei os estudos numa escolinha rural. A vida era trabalhar de manhã e à tarde ir para a escola.
Em 1973 eu estudava em Barão de Lucena, distrito de Nova Esperança e recebemos a visita dos irmãos maristas. Lembro-me que uma das perguntas que fizeram na época: quem quer ser padre? Levantei a mão e uns dias depois recebi a visita das irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus. Recordo-me especialmente da irmã Domingas. Pronto! Estavam me convidando para ir ao Seminário. Indicaram-me o Seminário dos Padres Palotinos em Londrina-PR. Foi nesse dia que comecei minha caminhada de preparação ao sacerdócio. Fui falar com o padre da cidade - Pe. Lauria. Suas palavras: vá em frente, mas não é uma coisa fácil!
Permaneci no seminário até 1978 e neste ano me afastei, no entanto a mão de Deus não se afastou de mim. Passei um tempo com a família e no início de 1979 surgiu novamente, forte, o desejo de continuar minha caminhada vocacional. Estava acontecendo nessa época a Semana Vocacional em Nova Esperança, que era organizada pelos seminaristas da Diocese. Fui encaminhado para falar com o Padre Nunzio Reghenzi e eu já estava novamente no Seminário, morando na antiga ADAR.
Em 1981 prestei vestibular na PUC em Curitiba-PR. Foram três anos de filosofia. Em 1984 vim para o Seminário Paulo VI em Londrina. Nesse momento, eu já tinha uma clareza maior da minha vocação e por isso consegui enfrentar grandes desafios sem desistir. Em 27 de dezembro de 1987 fui ordenado presbítero pela imposição das mãos de dom Jaime Luiz Coelho, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus - Nova Esperança.
São praticamente 23 anos de ministério. Tive, nesse tempo, diversas experiências de trabalho de evangelização e todas muito enriquecedoras, desde a mais breve, até a mais duradoura. Desde um ano, por exemplo, na Catedral, depois em Cruzeiro do Sul, em Floresta e em Ivatuba, até a mais duradoura, a que fiz na Paróquia São Mateus, por 12 anos e agora a que estou fazendo na Paróquia Santa Isabel de Portugal há mais de um ano.
Quando recebi o Sacramento da Ordem eu tinha plena consciência de que eu deveria colocar minha vida a serviço do Reino de Deus nessa Igreja particular. É isso que tenho procurado fazer. Estou feliz e realizado na comunidade onde sirvo e também em minha vocação. Nessa caminhada, desde o início até o momento, tenho plena consciência que sozinho eu não a teria feito. Sou fruto de muita oração de minha família, especialmente de meu pai, que dizia desde solteiro rezar para ter um filho padre. Ali aprendi os principais valores humanos e cristãos aos quais procuro ser fiel. Tive o apoio e as orações de tantas outras pessoas das comunidades por onde passei. Tive o carinho e ombro amigo dos que estiveram e estão comigo desde o tempo de seminário.
Hoje, sinto-me plenamente realizado como padre. Feliz de verdade por ter assumido essa vocação. E também muito feliz por servir como padre na Paróquia que o bispo me confiou, a Paróquia Santa Isabel de Portugal. Tenho certeza que a graça de Deus foi derramada abundantemente em mim.
Pe. Israel Zago é pároco da paróquia Santa Isabel de Portugal
Junto ao trabalho na roça, aprendi desde cedo a rezar e a amar e respeitar a Deus. Em menos de um ano de catecismo, confessei-me e fiz a primeira eucaristia numa capela rural. Comecei os estudos numa escolinha rural. A vida era trabalhar de manhã e à tarde ir para a escola.
Em 1973 eu estudava em Barão de Lucena, distrito de Nova Esperança e recebemos a visita dos irmãos maristas. Lembro-me que uma das perguntas que fizeram na época: quem quer ser padre? Levantei a mão e uns dias depois recebi a visita das irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus. Recordo-me especialmente da irmã Domingas. Pronto! Estavam me convidando para ir ao Seminário. Indicaram-me o Seminário dos Padres Palotinos em Londrina-PR. Foi nesse dia que comecei minha caminhada de preparação ao sacerdócio. Fui falar com o padre da cidade - Pe. Lauria. Suas palavras: vá em frente, mas não é uma coisa fácil!
Permaneci no seminário até 1978 e neste ano me afastei, no entanto a mão de Deus não se afastou de mim. Passei um tempo com a família e no início de 1979 surgiu novamente, forte, o desejo de continuar minha caminhada vocacional. Estava acontecendo nessa época a Semana Vocacional em Nova Esperança, que era organizada pelos seminaristas da Diocese. Fui encaminhado para falar com o Padre Nunzio Reghenzi e eu já estava novamente no Seminário, morando na antiga ADAR.
Em 1981 prestei vestibular na PUC em Curitiba-PR. Foram três anos de filosofia. Em 1984 vim para o Seminário Paulo VI em Londrina. Nesse momento, eu já tinha uma clareza maior da minha vocação e por isso consegui enfrentar grandes desafios sem desistir. Em 27 de dezembro de 1987 fui ordenado presbítero pela imposição das mãos de dom Jaime Luiz Coelho, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus - Nova Esperança.
São praticamente 23 anos de ministério. Tive, nesse tempo, diversas experiências de trabalho de evangelização e todas muito enriquecedoras, desde a mais breve, até a mais duradoura. Desde um ano, por exemplo, na Catedral, depois em Cruzeiro do Sul, em Floresta e em Ivatuba, até a mais duradoura, a que fiz na Paróquia São Mateus, por 12 anos e agora a que estou fazendo na Paróquia Santa Isabel de Portugal há mais de um ano.
Quando recebi o Sacramento da Ordem eu tinha plena consciência de que eu deveria colocar minha vida a serviço do Reino de Deus nessa Igreja particular. É isso que tenho procurado fazer. Estou feliz e realizado na comunidade onde sirvo e também em minha vocação. Nessa caminhada, desde o início até o momento, tenho plena consciência que sozinho eu não a teria feito. Sou fruto de muita oração de minha família, especialmente de meu pai, que dizia desde solteiro rezar para ter um filho padre. Ali aprendi os principais valores humanos e cristãos aos quais procuro ser fiel. Tive o apoio e as orações de tantas outras pessoas das comunidades por onde passei. Tive o carinho e ombro amigo dos que estiveram e estão comigo desde o tempo de seminário.
Hoje, sinto-me plenamente realizado como padre. Feliz de verdade por ter assumido essa vocação. E também muito feliz por servir como padre na Paróquia que o bispo me confiou, a Paróquia Santa Isabel de Portugal. Tenho certeza que a graça de Deus foi derramada abundantemente em mim.
Pe. Israel Zago é pároco da paróquia Santa Isabel de Portugal