Quando os/as cristãos/as oram “dá-nos hoje o pão de cada dia”, tais palavras são endereçadas a Deus. Mas os/as luteranos/as que participaram da XI Assembléia da FLM dirigiram estas palavras uns/umas aos/às outros/as em mensagem às 145 igrejas espalhadas por 79 países, que integram a comunhão luterana.
A “verdadeira humanidade” é encontrada no dar e receber, diz a mensagem. Ainda que toda a criação seja um dom de Deus, os nossos próximos dependem dos dons que recebem uns dos outros. A mensagem lembrou os/as cristãos/ãs de que devem agradecer a Deus, divulgar o Evangelho, dar testemunho e partilhar bens materiais com os mais necessitados, além de cuidar do meio ambiente para que as gerações futuras “possam aproveitar os dons da criação e viver vidas integrais”.
Os/as luteranos/as são parte de uma comunidade global, junto com outros/as cristãos/ãs e pessoas de outras crenças e também daqueles que não têm fé, afirma uma parte da mensagem que fala da palavra “nós”. Visto que diferenças sociais e religiosas têm a capacidade de causar cisma numa comunidade, a mensagem conclamou os/as luteranos/as a procurarem a “reconciliação que é possível em Cristo”, citando como exemplo o arrependimento expresso durante essa assembléia pelas injustiças cometidas no passado por luteranos contra os menonitas. A declaração encorajou o diálogo contínuo com os menonitas que outrora eram denunciados pelos luteranos.
A mensagem final diz também que informar a comunidade mundial significa procurar a “justiça de gênero” para homens e mulheres, opondo-se à comercialização do corpo humano e ao tráfico de pessoas, assim como explicitar as necessidades e os direitos das crianças e das pessoas portadoras de deficiência.
As igrejas devem dar maior visibilidade às mulheres pastoras e às mulheres leigas em posições de liderança, e comprometer-se a buscar direitos iguais para as mulheres na sociedade. O bem-estar das crianças também deve ser uma “prioridade para a teologia e a ação futuras”, diz a mensagem. “Quando colocamos os direitos, as necessidades e o bem-estar das crianças no centro... temos um futuro mais brilhante do que podemos imaginar”.
As questões de “hoje” – a segunda palavra na petição do Pai Nosso – inclui a preocupação com a acessibilidade à comida, as mudanças climáticas, as ameaças e o sofrimento dos povos indígenas e os efeitos da pandemia de HIV/AIDS. Os/as luteranos/as também devem dar as boas-vindas me seus países a imigrantes que abandonaram sua terra natal por “razões políticas, econômicas e/ou climáticas”.
Várias resoluções acerca destas questões foram aprovadas pelos/as delegados/as durante a assembleia.
A preocupação “de cada dia” com o meio ambiente, o desenvolvimento sustentável, “as dívidas ilegítimas causadas por credores inescrupulosos” e a ganância devem impelir os cristãos a trabalhar por políticas econômicas e atividades ecologicamente responsáveis, declara a mensagem. O texto conclama as igrejas-membro a defenderem o cancelamento das “dívidas ilegítimas” que têm pesado sobre alguns países, a promoverem um desenvolvimento que seja sustentável e que crie a consciência acerca das questões ambientais. A mensagem diz: “é necessário antecipar o tempo em que não será mais preciso falar dessas questões todos os dias”.
O “pão” mencionado na petição do Pai Nosso é “tudo que tem a ver com o apoio e as necessidades do corpo”, diz a mensagem, citando o Catecismo Menor de Martin Lutero. Isto inclui itens como sapatos, saúde, crianças devotadas, um bom governo, uma boa reputação e bons amigos. Por isso, os/as luteranos/as estão oferecendo “pão para o mundo” ao pregar o Evangelho, disponibilizando educação e desenvolvimento social e defendendo as necessidades dos outros, prossegue a mensagem.
No complexo mundo de hoje, isto significa trabalhar juntos como comunidade humana. A mensagem encorajou os/as luteranos/as a se inserirem mais em sua própria fé. “Estar bem embasado em nossa própria tradição de fé nos permite ser abertos, receptivos e hospitaleiros com os outros”.
A “verdadeira humanidade” é encontrada no dar e receber, diz a mensagem. Ainda que toda a criação seja um dom de Deus, os nossos próximos dependem dos dons que recebem uns dos outros. A mensagem lembrou os/as cristãos/ãs de que devem agradecer a Deus, divulgar o Evangelho, dar testemunho e partilhar bens materiais com os mais necessitados, além de cuidar do meio ambiente para que as gerações futuras “possam aproveitar os dons da criação e viver vidas integrais”.
Os/as luteranos/as são parte de uma comunidade global, junto com outros/as cristãos/ãs e pessoas de outras crenças e também daqueles que não têm fé, afirma uma parte da mensagem que fala da palavra “nós”. Visto que diferenças sociais e religiosas têm a capacidade de causar cisma numa comunidade, a mensagem conclamou os/as luteranos/as a procurarem a “reconciliação que é possível em Cristo”, citando como exemplo o arrependimento expresso durante essa assembléia pelas injustiças cometidas no passado por luteranos contra os menonitas. A declaração encorajou o diálogo contínuo com os menonitas que outrora eram denunciados pelos luteranos.
A mensagem final diz também que informar a comunidade mundial significa procurar a “justiça de gênero” para homens e mulheres, opondo-se à comercialização do corpo humano e ao tráfico de pessoas, assim como explicitar as necessidades e os direitos das crianças e das pessoas portadoras de deficiência.
As igrejas devem dar maior visibilidade às mulheres pastoras e às mulheres leigas em posições de liderança, e comprometer-se a buscar direitos iguais para as mulheres na sociedade. O bem-estar das crianças também deve ser uma “prioridade para a teologia e a ação futuras”, diz a mensagem. “Quando colocamos os direitos, as necessidades e o bem-estar das crianças no centro... temos um futuro mais brilhante do que podemos imaginar”.
As questões de “hoje” – a segunda palavra na petição do Pai Nosso – inclui a preocupação com a acessibilidade à comida, as mudanças climáticas, as ameaças e o sofrimento dos povos indígenas e os efeitos da pandemia de HIV/AIDS. Os/as luteranos/as também devem dar as boas-vindas me seus países a imigrantes que abandonaram sua terra natal por “razões políticas, econômicas e/ou climáticas”.
Várias resoluções acerca destas questões foram aprovadas pelos/as delegados/as durante a assembleia.
A preocupação “de cada dia” com o meio ambiente, o desenvolvimento sustentável, “as dívidas ilegítimas causadas por credores inescrupulosos” e a ganância devem impelir os cristãos a trabalhar por políticas econômicas e atividades ecologicamente responsáveis, declara a mensagem. O texto conclama as igrejas-membro a defenderem o cancelamento das “dívidas ilegítimas” que têm pesado sobre alguns países, a promoverem um desenvolvimento que seja sustentável e que crie a consciência acerca das questões ambientais. A mensagem diz: “é necessário antecipar o tempo em que não será mais preciso falar dessas questões todos os dias”.
O “pão” mencionado na petição do Pai Nosso é “tudo que tem a ver com o apoio e as necessidades do corpo”, diz a mensagem, citando o Catecismo Menor de Martin Lutero. Isto inclui itens como sapatos, saúde, crianças devotadas, um bom governo, uma boa reputação e bons amigos. Por isso, os/as luteranos/as estão oferecendo “pão para o mundo” ao pregar o Evangelho, disponibilizando educação e desenvolvimento social e defendendo as necessidades dos outros, prossegue a mensagem.
No complexo mundo de hoje, isto significa trabalhar juntos como comunidade humana. A mensagem encorajou os/as luteranos/as a se inserirem mais em sua própria fé. “Estar bem embasado em nossa própria tradição de fé nos permite ser abertos, receptivos e hospitaleiros com os outros”.