Aos Padres, Religiosos e Religiosas, Seminaristas, Ministros, Coordenadores e Agentes de Pastoral, Lideranças, Leigas e Leigos cristãos das comunidades da Arquidiocese de Porto Velho,
A Igreja não pode e nem deve omitir-se no campo político. Ela não pode colocar-se no lugar do Estado. Mas também não pode e nem deve ficar de fora na luta pela justiça e pela ética.
Seria renegar sua fé em Jesus Cristo. É nosso dever incentivar os católicos leigos a se engajarem com responsabilidade na ação política, dando a eles orientações para que exerçam o seu voto com consciência e com ética. A partir destes ensinamentos é que a sociedade deve compreender o engajamento dos líderes da Igreja Católica no combate à corrupção.
A corrupção eleitoral ainda é um problema enraizado na mentalidade de nosso povo. Os eleitores carecem de educação para a cidadania. É preciso instalar uma nova consciência política iluminada pelo lema que mobilizou os movimentos sociais nos últimos anos: "voto não tem preço, têm conseqüências.". Estamos diante de um grande apelo ao depositar na urna o compromisso com Rondônia e com o Brasil: eleger candidatos idôneos, capazes de orientar nosso Estado e nosso Brasil para novos caminhos, em resposta às necessidades do povo.
Seja, portanto, um eleitor consciente do valor de seu voto. Que vote pela comunidade e não por interesse ou privilégios individuais ou familiares.
UM ELEITOR QUE NÃO VENDA O SEU VOTO. Quem vende seu voto por favores, vende sua dignidade humana. O cristão não deve votar em candidato que quer comprar seu voto.
Consciência não se vende. Queremos ser um eleitor que tenha consciência de seu poder de interferência e decisão na vida da comunidade, que saiba valorizar o seu voto, analisando, refletindo sobre o passado e o presente do candidato tendo em vista um futuro melhor.
Não basta votar. Não basta mesmo escolhermos uma pessoa de "ficha limpa" por mais fundamental e importante que ela seja. Nossa missão vai além: levar a pessoa "ficha limpa" a ser eficaz e a se manter ética durante o mandato a serviço do bem comum. A Igreja católica não apresenta candidatos/as próprios/as. Qualquer sinal nesta linha deve ser interpelado, em nome dos documentos oficiais de nossos pastores. Indicamos, com força profética, a importância do voto e os critérios que devem valer no nosso compromisso como cristão.
(Eleições 2010: O chão e o horizonte).
Que Deus inspire e proteja o povo brasileiro, especialmente os de nossa Arquidiocese, no próximo dia 03 de outubro! Estamos conscientes de que o voto-cidadão, com participação popular, é uma das melhores formas de promover políticas públicas a serviço do bem comum. Somos convocados a uma ação política iluminada pela convicção de que o voto é de responsabilidade pessoal de cada eleitor, diante de sua consciência, da sociedade e de Deus. Que todos, no livre exercício do dever emocrático, possam experimentar a proteção materna de Nossa Senhora! Façamos preces pela nossa Pátria e pelo nosso compromisso com o Estado de Rondônia a promover a prosperidade e dignidade de nosso povo.
Dom Moacyr Grechi
A Igreja não pode e nem deve omitir-se no campo político. Ela não pode colocar-se no lugar do Estado. Mas também não pode e nem deve ficar de fora na luta pela justiça e pela ética.
Seria renegar sua fé em Jesus Cristo. É nosso dever incentivar os católicos leigos a se engajarem com responsabilidade na ação política, dando a eles orientações para que exerçam o seu voto com consciência e com ética. A partir destes ensinamentos é que a sociedade deve compreender o engajamento dos líderes da Igreja Católica no combate à corrupção.
A corrupção eleitoral ainda é um problema enraizado na mentalidade de nosso povo. Os eleitores carecem de educação para a cidadania. É preciso instalar uma nova consciência política iluminada pelo lema que mobilizou os movimentos sociais nos últimos anos: "voto não tem preço, têm conseqüências.". Estamos diante de um grande apelo ao depositar na urna o compromisso com Rondônia e com o Brasil: eleger candidatos idôneos, capazes de orientar nosso Estado e nosso Brasil para novos caminhos, em resposta às necessidades do povo.
Seja, portanto, um eleitor consciente do valor de seu voto. Que vote pela comunidade e não por interesse ou privilégios individuais ou familiares.
UM ELEITOR QUE NÃO VENDA O SEU VOTO. Quem vende seu voto por favores, vende sua dignidade humana. O cristão não deve votar em candidato que quer comprar seu voto.
Consciência não se vende. Queremos ser um eleitor que tenha consciência de seu poder de interferência e decisão na vida da comunidade, que saiba valorizar o seu voto, analisando, refletindo sobre o passado e o presente do candidato tendo em vista um futuro melhor.
Não basta votar. Não basta mesmo escolhermos uma pessoa de "ficha limpa" por mais fundamental e importante que ela seja. Nossa missão vai além: levar a pessoa "ficha limpa" a ser eficaz e a se manter ética durante o mandato a serviço do bem comum. A Igreja católica não apresenta candidatos/as próprios/as. Qualquer sinal nesta linha deve ser interpelado, em nome dos documentos oficiais de nossos pastores. Indicamos, com força profética, a importância do voto e os critérios que devem valer no nosso compromisso como cristão.
(Eleições 2010: O chão e o horizonte).
Que Deus inspire e proteja o povo brasileiro, especialmente os de nossa Arquidiocese, no próximo dia 03 de outubro! Estamos conscientes de que o voto-cidadão, com participação popular, é uma das melhores formas de promover políticas públicas a serviço do bem comum. Somos convocados a uma ação política iluminada pela convicção de que o voto é de responsabilidade pessoal de cada eleitor, diante de sua consciência, da sociedade e de Deus. Que todos, no livre exercício do dever emocrático, possam experimentar a proteção materna de Nossa Senhora! Façamos preces pela nossa Pátria e pelo nosso compromisso com o Estado de Rondônia a promover a prosperidade e dignidade de nosso povo.
Dom Moacyr Grechi
Arcebispo de Porto Velho