Ela sempre teve muito valor. E foi precisamente, na figura e na pessoa de uma mulher que Deus veio ao mundo no Mistério da Encarnação do Verbo (Lc 1, 26-57): Maria, a Bendita entre todas as mulheres, escolhida por Deus desde toda a eternidade para ser a Virgem Mãe de Jesus, o Salvador.
Falou-se muito no chamado Dia Internacional da Mulher sobre a presença da mulher na sociedade: primeiras-damas e ex-primeiras-damas, políticas e vida social, mães de família e tantas mais. Mas, sinceramente, não vi e não ouvi na televisão e jornais algum repórter falando sobre Nossa Senhora, a Bendita entre todas as mulheres. É o desvio dos valores.
Isabel, mulher de Zacarias, na sua velhice concebe e dá à luz João Batista, o precursor de Jesus Cristo. Ao receber a visita de sua prima – Maria – exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite?” E Maria prorrompe no seu “Magnificat”: “Minha alma engrandece o Senhor... Todas as gerações me chamarão de bem-aventurada.
Na Bíblia é lembrada a figura de mulheres, verdadeiras heroínas colocadas por Deus junto ao seu povo: Rute, a moabita, nora fiel à sogra, Noemi. Sua história é uma história edificante, que tem por objetivo principal mostrar como é recompensada a confiança que se põe em Deus, cuja misericórdia se estende até sobre uma estrangeira. Ela consta na genealogia de Cristo (Mt 1, 1-17).
Judite, uma jovem viúva, que vence Holofermes e é proclamada pelo povo: “Tu és a glória de Jerusalém! Tu és o supremo orgulho de Israel! Tu és a grande honra de nossa raça... Abençoada sejas pelo Senhor todo poderoso (Jt 15,10). Ester livra o povo judeu radicado na Pérsia, ameaçado de extermínio e é libertado por uma corajosa mulher (Est 6 a10). Sara, a mulher do jovem Tobias, traz a história da família e a presença de Deus na cura às doenças e os deveres para com os mortos.
O sentido da família aí se exprime com emoção e encanto. Desenvolve uma noção muito elevada do matrimônio, preludiamo o conceito cristão. O Arcanjo Rafael, enviado por Deus, lembra a providência cotidiana de um Deus benévolo (Tb 3, 7ss).
A Bíblia cita ainda os nomes de tantas mulheres, na sua história: Eva, a primeira Mulher, criada diretamente por Deus, mãe da humanidade; Sara, mulher de Abrão, Rebeca, Raquel, Lia, Débora, Ana, Edna, mulher do velho Tobias, Marta, Maria Madalena e outras, constando na genealogia de Cristo, seja no percurso da História.
E as nossas mães, religiosas consagradas, nossas irmãs, que são justamente todas aquelas de que falou Isabel no encontro com Maria Santíssima: “entre todas as mulheres...” São todas elas a glória do nosso povo, a alegria de todos nós. Para elas não há somente um dia na história, mas todos os dias são a elas dedicados e consagrados.
Dom Jaime Luiz Coelho é o primeiro bispo e arcebispo de Maringá
Falou-se muito no chamado Dia Internacional da Mulher sobre a presença da mulher na sociedade: primeiras-damas e ex-primeiras-damas, políticas e vida social, mães de família e tantas mais. Mas, sinceramente, não vi e não ouvi na televisão e jornais algum repórter falando sobre Nossa Senhora, a Bendita entre todas as mulheres. É o desvio dos valores.
Isabel, mulher de Zacarias, na sua velhice concebe e dá à luz João Batista, o precursor de Jesus Cristo. Ao receber a visita de sua prima – Maria – exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite?” E Maria prorrompe no seu “Magnificat”: “Minha alma engrandece o Senhor... Todas as gerações me chamarão de bem-aventurada.
Na Bíblia é lembrada a figura de mulheres, verdadeiras heroínas colocadas por Deus junto ao seu povo: Rute, a moabita, nora fiel à sogra, Noemi. Sua história é uma história edificante, que tem por objetivo principal mostrar como é recompensada a confiança que se põe em Deus, cuja misericórdia se estende até sobre uma estrangeira. Ela consta na genealogia de Cristo (Mt 1, 1-17).
Judite, uma jovem viúva, que vence Holofermes e é proclamada pelo povo: “Tu és a glória de Jerusalém! Tu és o supremo orgulho de Israel! Tu és a grande honra de nossa raça... Abençoada sejas pelo Senhor todo poderoso (Jt 15,10). Ester livra o povo judeu radicado na Pérsia, ameaçado de extermínio e é libertado por uma corajosa mulher (Est 6 a10). Sara, a mulher do jovem Tobias, traz a história da família e a presença de Deus na cura às doenças e os deveres para com os mortos.
O sentido da família aí se exprime com emoção e encanto. Desenvolve uma noção muito elevada do matrimônio, preludiamo o conceito cristão. O Arcanjo Rafael, enviado por Deus, lembra a providência cotidiana de um Deus benévolo (Tb 3, 7ss).
A Bíblia cita ainda os nomes de tantas mulheres, na sua história: Eva, a primeira Mulher, criada diretamente por Deus, mãe da humanidade; Sara, mulher de Abrão, Rebeca, Raquel, Lia, Débora, Ana, Edna, mulher do velho Tobias, Marta, Maria Madalena e outras, constando na genealogia de Cristo, seja no percurso da História.
E as nossas mães, religiosas consagradas, nossas irmãs, que são justamente todas aquelas de que falou Isabel no encontro com Maria Santíssima: “entre todas as mulheres...” São todas elas a glória do nosso povo, a alegria de todos nós. Para elas não há somente um dia na história, mas todos os dias são a elas dedicados e consagrados.
Dom Jaime Luiz Coelho é o primeiro bispo e arcebispo de Maringá
