A peça parte de poemas escritos por Marighella que, transformados em canções, são o fio condutor da narrativa. Com o uso de máscaras e de elementos da cultura afro-brasileira, a encenação cria uma fusão do ritual com o teatro dança.
Professor de estudos teatrais da UFPR e integrante do grupo de pesquisa Literatura e outras Artes, Walter Lima Torres ajuda a coordenar a agenda do grupo em Curitiba.
"Trata-se de um grupo bastante consolidado, um dos mais importantes da região Sul", afirma Torres, que inclusive já assistiu à peça meses atrás em São Paulo. "Como espectador, posso dizer que eles tratam de um assunto contundente, mas de uma forma bastante alegórica, leve, com uma narrativa colorida que sensibiliza e atrai públicos de diferentes faixas etárias."
Debate e palestra O grupo também participa de outras três atividades em Curitiba. Na manhã de quinta-feira (11), os integrantes realizam a palestra "Ói Nóis Aqui Traveiz – 30 anos: O Teatro de Rua no Brasil". O evento acontece às às 10 horas, na Companhia Senhas de Teatro, localizada na rua São Francisco, 35.
No mesmo dia, às 18 horas, integrantes do grupo participam de uma mesa-redonda sobre Carlos Marighella, política e repressão, no Teatro da Caixa.
Também estarão presentes no debate Judite Trindade, professora do Departamento de História da UFPR e ex-presa política; Silvia Calciolari, mestre pela UFPR em Sociologia das Organizações e diretora do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná; e Narciso Pires, integrante do Tortura Nunca Mais e ex-preso político. A mediação cabe a Walter Lima Torres.
No sábado (13), às 17 horas, o grupo promove ainda o workshop "Teatro de Rua – Uma Vivência com a Tribo", na Faculdade de Artes do Paraná, situada na Rua dos Funcionários, 1.357. Todas as atividades são gratuitas e abertas a todos os interessados. O grupo A "Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz" surgiu em 1978, com uma proposta centrada no contato direto entre atores e espectadores, de forma a superar a clássica divisão entre palco e platéia.
O grupo desenvolve um trabalho contínuo de pesquisa em relação à linguagem cênica e ao processo criativo do ator.
Entre os espetáculos já encenados pelo grupo e premiados pela crítica estão "Aos Que Virão Depois de Nós Kassandra In Process", "A Missão Lembrança de Uma Revolução", "A Saga de Canudos", "A Exceção e a Regra" e "Antígona Ritos de Paixão e Morte". Carlos Marighella Fundador da Ação Libertadora Nacional (ALN), grupo guerrilheiro que combateu o regime militar no Brasil, Carlos Marighella (1911-1969) foi morto aos 57 anos, numa emboscada do Dops (Departamento de Ordem Política e Social) em São Paulo.
Ex-deputado, Marighella ingressou no Partido Comunista aos 18 anos. Em 1932, aos 21 seria preso pela primeira vez, por escrever um poema com críticas ao então interventor da Bahia, Juracy Magalhães.
Cassado, preso por várias vezes, baleado e torturado, Marighella combateu a ditadura do Estado Novo (1937-1945) e, na condição de guerrilheiro, foi considerado “o inimigo número 1” do regime militar (1964-1985).
Escreveu, entre outros textos, Por que resisti à prisão(1965) e A Crise Brasileira (1966).
Serviço • Palestra "Ói Nóis Aqui Traveiz - 32 anos: O Teatro de Rua no Brasil" “Conversa com os Grupos e Cias de Teatro de Curitiba” 11 de Março, quinta-feira, 10h Sede da Ciasenhas de Teatro Rua São Francisco, 35, Centro
• Mesa-redonda sobre Carlos Marighella, política e repressão 11 de Março, quinta-feira, 18h Teatro da Caixa Entrada Franca mediante retirada de ingresso duas horas antes (capacidade 120 pessoas) Integrantes do Grupo Ói Nóis Aqui Traveiz Judite Barbosa Trindade é professora do Departamento de História da UFPR e ex-presa política. Silvia Calciolari é jornalista, mestre pela UFPR em Sociologia das Organizações e autora do livro Ex-presos políticos e a Memória social da tortura no Paraná. Narciso Pires é presidente do Tortura Nunca Mais – Pr, militante de direitos humanos e ex-preso político, roteirista do vídeo Ditadura nunca mais. Mediação: Walter Lima Torres, professor de Estudos Teatrais da UFPR
• Espetáculo “O Amargo Santo da Purificação – Uma Visão Alegórica e Barroca da Vida, Paixão e Morte do Revolucionário Carlos Marighella” Dia 12 de Março, Sexta Feira, 16 horas Praça Rui Barbosa – Centro (Se chover muito o espetáculo acontece no Sábado dia 13 no mesmo horário)
• Workshop de teatro de rua Dia 13 de Março, Sábado às 17hs na FAP(Faculdade de Artes do Paraná) Rua dos Funcionários, 1357 - Cabral
Professor de estudos teatrais da UFPR e integrante do grupo de pesquisa Literatura e outras Artes, Walter Lima Torres ajuda a coordenar a agenda do grupo em Curitiba.
"Trata-se de um grupo bastante consolidado, um dos mais importantes da região Sul", afirma Torres, que inclusive já assistiu à peça meses atrás em São Paulo. "Como espectador, posso dizer que eles tratam de um assunto contundente, mas de uma forma bastante alegórica, leve, com uma narrativa colorida que sensibiliza e atrai públicos de diferentes faixas etárias."
Debate e palestra O grupo também participa de outras três atividades em Curitiba. Na manhã de quinta-feira (11), os integrantes realizam a palestra "Ói Nóis Aqui Traveiz – 30 anos: O Teatro de Rua no Brasil". O evento acontece às às 10 horas, na Companhia Senhas de Teatro, localizada na rua São Francisco, 35.
No mesmo dia, às 18 horas, integrantes do grupo participam de uma mesa-redonda sobre Carlos Marighella, política e repressão, no Teatro da Caixa.
Também estarão presentes no debate Judite Trindade, professora do Departamento de História da UFPR e ex-presa política; Silvia Calciolari, mestre pela UFPR em Sociologia das Organizações e diretora do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná; e Narciso Pires, integrante do Tortura Nunca Mais e ex-preso político. A mediação cabe a Walter Lima Torres.
No sábado (13), às 17 horas, o grupo promove ainda o workshop "Teatro de Rua – Uma Vivência com a Tribo", na Faculdade de Artes do Paraná, situada na Rua dos Funcionários, 1.357. Todas as atividades são gratuitas e abertas a todos os interessados. O grupo A "Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz" surgiu em 1978, com uma proposta centrada no contato direto entre atores e espectadores, de forma a superar a clássica divisão entre palco e platéia.
O grupo desenvolve um trabalho contínuo de pesquisa em relação à linguagem cênica e ao processo criativo do ator.
Entre os espetáculos já encenados pelo grupo e premiados pela crítica estão "Aos Que Virão Depois de Nós Kassandra In Process", "A Missão Lembrança de Uma Revolução", "A Saga de Canudos", "A Exceção e a Regra" e "Antígona Ritos de Paixão e Morte". Carlos Marighella Fundador da Ação Libertadora Nacional (ALN), grupo guerrilheiro que combateu o regime militar no Brasil, Carlos Marighella (1911-1969) foi morto aos 57 anos, numa emboscada do Dops (Departamento de Ordem Política e Social) em São Paulo.
Ex-deputado, Marighella ingressou no Partido Comunista aos 18 anos. Em 1932, aos 21 seria preso pela primeira vez, por escrever um poema com críticas ao então interventor da Bahia, Juracy Magalhães.
Cassado, preso por várias vezes, baleado e torturado, Marighella combateu a ditadura do Estado Novo (1937-1945) e, na condição de guerrilheiro, foi considerado “o inimigo número 1” do regime militar (1964-1985).
Escreveu, entre outros textos, Por que resisti à prisão(1965) e A Crise Brasileira (1966).
Serviço • Palestra "Ói Nóis Aqui Traveiz - 32 anos: O Teatro de Rua no Brasil" “Conversa com os Grupos e Cias de Teatro de Curitiba” 11 de Março, quinta-feira, 10h Sede da Ciasenhas de Teatro Rua São Francisco, 35, Centro
• Mesa-redonda sobre Carlos Marighella, política e repressão 11 de Março, quinta-feira, 18h Teatro da Caixa Entrada Franca mediante retirada de ingresso duas horas antes (capacidade 120 pessoas) Integrantes do Grupo Ói Nóis Aqui Traveiz Judite Barbosa Trindade é professora do Departamento de História da UFPR e ex-presa política. Silvia Calciolari é jornalista, mestre pela UFPR em Sociologia das Organizações e autora do livro Ex-presos políticos e a Memória social da tortura no Paraná. Narciso Pires é presidente do Tortura Nunca Mais – Pr, militante de direitos humanos e ex-preso político, roteirista do vídeo Ditadura nunca mais. Mediação: Walter Lima Torres, professor de Estudos Teatrais da UFPR
• Espetáculo “O Amargo Santo da Purificação – Uma Visão Alegórica e Barroca da Vida, Paixão e Morte do Revolucionário Carlos Marighella” Dia 12 de Março, Sexta Feira, 16 horas Praça Rui Barbosa – Centro (Se chover muito o espetáculo acontece no Sábado dia 13 no mesmo horário)
• Workshop de teatro de rua Dia 13 de Março, Sábado às 17hs na FAP(Faculdade de Artes do Paraná) Rua dos Funcionários, 1357 - Cabral