No próximo domingo, celebramos o Dia Nacional da Juventude. Todas as comunidades se mobilizam para algum tipo de manifestação, envolvendo os jovens para uma reflexão e propostas de ação. Neste ano, o tema central será: “Contra o extermínio da juventude na luta pela vida” e como lema: “Juventude em marcha contra a violência”. Diante da realidade violenta que vivemos, as principais vítimas são os jovens. Movidos pela necessidade de encontrar espaço no mundo e na sociedade, para serem reconhecidos como agente de transformação, muitos caminham em direção das drogas, dos vícios mais conturbadores, e acabam se dando mal, e muitos morrem sem saber porquê.
Como igreja, não podemos deixar que as coisas continuem caminhando sempre nesta direção. Ao mesmo tempo, temos a consciência que ninguém faz nada sozinho, e nem queremos ser salvadores da pátria. È sem dúvida, uma iniciativa que tem seus objetivos, que somada a tantas outras, pode alcançar bons resultados a médio e a longo prazo. Fazemos a diferença na medida que, conjugarmos esforços na concretização de metas que visam a dignidade e humanização das pessoas. Estamos assim, fazendo o melhor para o tempo presente e para o futuro . Não dá mais só pensar no mundo que vivemos, precisamos preparar os jovens para o futuro, o futuro do mundo.
Nesta perspectiva de ajudar os jovens a encontrar o caminho de realização pessoal e comunitária, os próprios jovens, na nossa última assembléia arquidiocesana, pediram que o arcebispo escrevesse uma carta para a juventude. Atendendo a esta solicitação, convidei alguns jovens e alguns sacerdotes para pensarmos juntos o conteúdo desta carta. Depois de muitas idas e vindas, veio à luz, uma pequena carta chamada: “Um caminho a construir”. Tendo diante de mim um jovem inquieto, querendo mais para ser mais, comecei a escrever pensando em primeiro lugar no valor da vida; dom de Deus para ser preservado e ao mesmo tempo doado, na capacidade de amar e ser amado. Se estamos aqui é porque Ele tem para nós, um projeto a construir. Ele nos reveste de amor, esperança, fé, sinceridade, vocação, capacidade de relacionamentos...a felicidade se constrói com estes dons. Proponho aos jovens um caminho de felicidade.
Por isso, essa carta aos jovens, que será lançada no próximo domingo, é um caminho de perfeição, de busca de santidade no mundo, sem renunciar o direito de ser jovem. A proposta é clara e direta, a fim de que possam sair do vazio existencial que muitos jovens vivem, para assumir a vida na sua plenitude através da capacidade de amar, de ser fortes diante da força do mal que os rodeia permanentemente. Eu acredito nos jovens e espero que continuem acreditando na força da vitória sobre o mal, caminhando juntos. “Eu lhes escrevo jovens porque vocês são fortes, e a Palavra de Deus permanece em vocês e vocês venceram o maligno”(1Jo 2,12-17). Assim quero fazer este caminho com a juventude, marchando juntos na fé, na capacidade de lutar com as armas do amor e da paz, para vencer a violência e defender a vida desde o nascimento até a morte natural.
Jovem, venha somar nesta marcha, que terá início no próximo domingo, às 14h00, na praça São José Operário.
Dom Anuar Battisti
Arcebispo de Maringá
Como igreja, não podemos deixar que as coisas continuem caminhando sempre nesta direção. Ao mesmo tempo, temos a consciência que ninguém faz nada sozinho, e nem queremos ser salvadores da pátria. È sem dúvida, uma iniciativa que tem seus objetivos, que somada a tantas outras, pode alcançar bons resultados a médio e a longo prazo. Fazemos a diferença na medida que, conjugarmos esforços na concretização de metas que visam a dignidade e humanização das pessoas. Estamos assim, fazendo o melhor para o tempo presente e para o futuro . Não dá mais só pensar no mundo que vivemos, precisamos preparar os jovens para o futuro, o futuro do mundo.
Nesta perspectiva de ajudar os jovens a encontrar o caminho de realização pessoal e comunitária, os próprios jovens, na nossa última assembléia arquidiocesana, pediram que o arcebispo escrevesse uma carta para a juventude. Atendendo a esta solicitação, convidei alguns jovens e alguns sacerdotes para pensarmos juntos o conteúdo desta carta. Depois de muitas idas e vindas, veio à luz, uma pequena carta chamada: “Um caminho a construir”. Tendo diante de mim um jovem inquieto, querendo mais para ser mais, comecei a escrever pensando em primeiro lugar no valor da vida; dom de Deus para ser preservado e ao mesmo tempo doado, na capacidade de amar e ser amado. Se estamos aqui é porque Ele tem para nós, um projeto a construir. Ele nos reveste de amor, esperança, fé, sinceridade, vocação, capacidade de relacionamentos...a felicidade se constrói com estes dons. Proponho aos jovens um caminho de felicidade.
Por isso, essa carta aos jovens, que será lançada no próximo domingo, é um caminho de perfeição, de busca de santidade no mundo, sem renunciar o direito de ser jovem. A proposta é clara e direta, a fim de que possam sair do vazio existencial que muitos jovens vivem, para assumir a vida na sua plenitude através da capacidade de amar, de ser fortes diante da força do mal que os rodeia permanentemente. Eu acredito nos jovens e espero que continuem acreditando na força da vitória sobre o mal, caminhando juntos. “Eu lhes escrevo jovens porque vocês são fortes, e a Palavra de Deus permanece em vocês e vocês venceram o maligno”(1Jo 2,12-17). Assim quero fazer este caminho com a juventude, marchando juntos na fé, na capacidade de lutar com as armas do amor e da paz, para vencer a violência e defender a vida desde o nascimento até a morte natural.
Jovem, venha somar nesta marcha, que terá início no próximo domingo, às 14h00, na praça São José Operário.
Dom Anuar Battisti
Arcebispo de Maringá
