Lucimar Moreira Bueno(Lucia) - www.lucimarbueno.blogspot.com

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Oportunidades e desafios de Obama, segundo bispos americanos

Entre os temas que a carta-agenda aborda está, em primeiro lugar, o econômico.

Os bispos incitam «a fortes, prudentes e efetivas medidas para enfrentar o terrível impacto e as injustiças da crise econômica» e advogam «por uma clara prioridade para com as famílias pobres e os trabalhadores vulneráveis, no desenvolvimento e implementação da recuperação econômica, incluindo novos investimentos, ao mesmo tempo que um reforço da rede de segurança social nacional».

Quanto ao serviço de saúde, pedem uma «cobertura verdadeiramente universal dos serviços de saúde que proteja toda vida humana, inclusive a vida pré-natal» e que inclua «uma diversidade de opções que assegurem o respeito às convicções de pacientes e provedores».

Quanto aos assuntos internacionais, os prelados sublinham a necessidade de «uma transição responsável em um Iraque livre da perseguição religiosa». Também instam a que se realizem esforços para «um final do conflito violento e uma justa paz na Terra Santa» e uma liderança norte-americana continuada na luta contra a AIDS e outras doenças, para que sejam por sua vez «efetivas e moralmente adequadas».

Os bispos prometem «ser voz dos pobres e dos vulneráveis do nosso país e de todo o mundo, que serão os mais afetados por todas as ameaças do meio ambiente».

Pedem a reparação de «um sistema de imigração falido que fere tanto o nosso país como os imigrantes».

A firmam que tal reforma «deve incluir um itinerário para conseguir a cidadania com atenção ao fato de que o comércio internacional e as políticas de desenvolvimento influenciam as oportunidades econômicas nos países de procedência dos imigrantes.

Os bispos deram as boas-vindas ao «compromisso para reforçar os grupos confessionais como colaboradores efetivos na superação da pobreza e outras ameaças à dignidade humana».

Por último, advertem que «os esforços por forçar aos americanos a financiar abortos com seus impostos podem ser uma grave aposta moral e colocar em risco a necessária reforma da saúde».

Fonte: Zenit