Havia milhares de candidatas, muitas com mais capacidade e mais preparadas para assumir a missão de ser mãe daquele que seria o Mestre dos Mestres. Menina moça aparentemente frágil, jovem, inexperiente; o que ela tinha de diferente das demais para ser escolhida? Certamente, ela tinha um relacionamento com o Criador que as demais não tinham. Antes mesmo de aceitar o convite do anjo, ela recebe a notícia que seria a mais elogiada mulher de toda a humanidade.
A sua resposta de entrega total pronunciando as palavras: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a sua palavra”( Lc 1,38), a torna mais forte e plena da graça do Pai, trazendo ao mundo sem interferência humana, o Filho Redentor e Salvador de todos os que Nele crerem.
Augusto Cury , em seu livro “Maria, a maior educadora da história”, afirma:
“Muitos cristãos não sabem que Maria é a única mulher exaltada no Alcorão, o texto sagrado do islamismo. Inúmeras pessoas exaltam Maria diariamente, mas não percebem que as áreas mais íntimas da sua personalidade, permanecem desconhecidas”
O mesmo autor continua dizendo:
“Se fosse uma mulher frágil, assaltada pelo medo e pelo estresse, teria condições de educar o Filho de Deus, cuja história foi pautada por frustrações e rejeições? Se fosse insegura e super-protetora, não teria ela afetado o território das emoções do menino? Se amasse o exibicionismo e não a discrição, seu processo educacional não seria um desastre?”
Mulher, mãe e modelo de fé inquebrantável, escolhida e amada desde a sua concepção, não pode ficar de lado ao comemorar o nascimento do filho, o Natal do homem de Nazaré, o filho do carpinteiro, o Galileu, o Messias, o Enviado, o Senhor da história e do mundo.
Por isto, neste clima natalino, quero lembrar que amanhã, o Continente Latino Americano faz memória e festa à mãe de Guadalupe, assim invocada, principalmente pelo povo mexicano e por todos os latinos, cuja fé e esperança são animadas pela presença silenciosa e decidida da mãe. Ela que interveio no momento mais crítico da perseguição aos indígenas no México, mostrando a dignidade de todos, ficou gravada na história e na vida, como mãe que merece todo o carinho e respeito de seus filhos.
Um povo que celebra a vinda do Salvador é um povo que tem mãe, e nunca deixará de reconhecer que ela foi e continua sendo uma mulher especial. Como a mãe de Guadalupe, outros mil títulos são invocados fazendo realidade o cântico do Magnificat, quando ela mesmo cantou: “Todas as gerações me chamarão de bendita”(Lc 1,48). Essa profecia se realizou e continua sendo um clamor dos filhos que amam e respeitam aquela que gerou o “Caminho, a Verdade e a Vida”. Reconhecimento e gratidão à Mãe, devem ser os sentimentos de todos que desejarem homenagear o Filho que há mais de dois mil anos, marcou o rumo da humanidade.
Quem é esta mulher? É aquela que sem entender nada, sem nenhum privilégio, sem nenhuma garantia humana, aceita ser a ponte entre o céu e a terra. A mulher mais amada, a cheia de graça que recomenda a todos: “fazei tudo o que Ele vos disser”(João 2, 1-5).
Assim, teremos uma festa de Natal, do filho com a presença da Mãe, a Mulher mais amada , a bendita entre todas as mulheres.
Dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá
A sua resposta de entrega total pronunciando as palavras: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a sua palavra”( Lc 1,38), a torna mais forte e plena da graça do Pai, trazendo ao mundo sem interferência humana, o Filho Redentor e Salvador de todos os que Nele crerem.
Augusto Cury , em seu livro “Maria, a maior educadora da história”, afirma:
“Muitos cristãos não sabem que Maria é a única mulher exaltada no Alcorão, o texto sagrado do islamismo. Inúmeras pessoas exaltam Maria diariamente, mas não percebem que as áreas mais íntimas da sua personalidade, permanecem desconhecidas”
O mesmo autor continua dizendo:
“Se fosse uma mulher frágil, assaltada pelo medo e pelo estresse, teria condições de educar o Filho de Deus, cuja história foi pautada por frustrações e rejeições? Se fosse insegura e super-protetora, não teria ela afetado o território das emoções do menino? Se amasse o exibicionismo e não a discrição, seu processo educacional não seria um desastre?”
Mulher, mãe e modelo de fé inquebrantável, escolhida e amada desde a sua concepção, não pode ficar de lado ao comemorar o nascimento do filho, o Natal do homem de Nazaré, o filho do carpinteiro, o Galileu, o Messias, o Enviado, o Senhor da história e do mundo.
Por isto, neste clima natalino, quero lembrar que amanhã, o Continente Latino Americano faz memória e festa à mãe de Guadalupe, assim invocada, principalmente pelo povo mexicano e por todos os latinos, cuja fé e esperança são animadas pela presença silenciosa e decidida da mãe. Ela que interveio no momento mais crítico da perseguição aos indígenas no México, mostrando a dignidade de todos, ficou gravada na história e na vida, como mãe que merece todo o carinho e respeito de seus filhos.
Um povo que celebra a vinda do Salvador é um povo que tem mãe, e nunca deixará de reconhecer que ela foi e continua sendo uma mulher especial. Como a mãe de Guadalupe, outros mil títulos são invocados fazendo realidade o cântico do Magnificat, quando ela mesmo cantou: “Todas as gerações me chamarão de bendita”(Lc 1,48). Essa profecia se realizou e continua sendo um clamor dos filhos que amam e respeitam aquela que gerou o “Caminho, a Verdade e a Vida”. Reconhecimento e gratidão à Mãe, devem ser os sentimentos de todos que desejarem homenagear o Filho que há mais de dois mil anos, marcou o rumo da humanidade.
Quem é esta mulher? É aquela que sem entender nada, sem nenhum privilégio, sem nenhuma garantia humana, aceita ser a ponte entre o céu e a terra. A mulher mais amada, a cheia de graça que recomenda a todos: “fazei tudo o que Ele vos disser”(João 2, 1-5).
Assim, teremos uma festa de Natal, do filho com a presença da Mãe, a Mulher mais amada , a bendita entre todas as mulheres.
Dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá