O Momento é dos Grupos Sociais
"Mesmo se o seu patrão fosse padre, ainda precisaria do movimento social!"
Ao meu humilde ver, analisando o momento político nacional, nestes últimos 20 anos, nunca o momento era tão bom para os grupos sociais, de reivindicar os direitos da classe trabalhadora, e não só por aqueles que trabalham como funcionários públicos em todos os níveis do Estado, mas também com o particular - na indústria, no comercio e onde for! Nunca o momento era tão propicio para todos os trabalhadores e trabalhadoras melhorem as condições do trabalho! Acontece que o meio para isto aconteça mais do que os partidos políticos são os movimentos sociais - se não mais do que os partidos políticos, pelo menos juntos de um partido político autentico ou outro que respeita a classe trabalhadora.
Agora tem duas dificuldades! É um fato que de um lado a mesma classe trabalhadora tem um preconceito contra os movimentos sociais - para quebrar este taboo e assustar a alienação dos nossos paroquianos sobre este assunto eu cheguei para pregar do altar durante tempo de greves importantes na cidade ou no país que "mesmo se o seu patrão fosse padre, ainda precisaria do sindicato!". E dava para ver um sorriso nas pessoas, imaginando eles dizendo "este padre...!".
Do outro lado se o povo tem um preconceito contra os movimentos sociais pode ser - para mim é porque eles durante o tempo ficaram decepcionados com a liderança que, encontraram, nos vários movimentos sociais, no mundo rural - são notórios - e na cidade! (Claro o preconceito é fruto também da perseguição e criminalização desses movimentos pelos patrões, pelos partidos pelegos, e claro pelos meios de comunicações! Os exemplos que vem na memória são fartos na cidade e no campo)!
Então, a Igreja em frente dessa situação, uma vez que ela, entre todas as religiões é que mais desenvolveu o sentido social da Palavra de Deus, nestes últimos 150 anos, deve fazer com que em todas as dioceses ter uma Pastoral Operaria e Pastoral da Terra bem organizadas e fortes - e isto não é fácil! - ou que o Conselho dos Leigos assuma está parte juntos com ARAS ou que for! Agora é importante que estes pastorais tenham representatividade boa na base! Eu confirmo, com minha experiência, que isto não é fácil, mas confirmo também que já tinha experiências boas e momentos bons na nossa Arquidiocese - inclusive recentemente!
Minha conclusão e sugestão concreta: aceitando isto que estamos dizendo, dentro dos organismos que já temos, devemos fazer com que achar o melhor jeito para este aspecto social da nossa pastoral funcione, trabalhando com a melhor assessoria e com a legitima liberdade!
Comecei dizendo que a meu ver, por causa do progresso real que o nosso país fez na macro-economia resultado da qual o comercio, as empresas, e as indústrias estão em linhas gerais faturando bem, é a hora que através os movimentos sociais melhore o nível da vida das nossas famílias. E vai precisar esta pastoral que encontrando regularmente em redor do chimarrão, de uma cervejinha ou que for, discute continuamente o mundo social, e com intervenções pontuais e inteligentes, nós tornamos "a consciência do mundo do trabalho" como em fim, mesmo se com atropelos, tentarmos fazer todos estes santos anos!
Estou concluindo com esta contribuição, a minha pequena parte para ajudar o momento de dialogo que a nossa Arquidiocese está vivendo. Juntos com outros meios que temos como: Maringá Missão, Rádio, TV Milênio e os nossos Informativos Paróquias, um Blog como este, pela rapidez e pela falta de problema do espaço, podemos dialogar mais. Padres e leigos devemos fazer a coragem e contribuir mais! É bonito ler o que você escreveu como é útil e formativo ler o que os outros escreveram! Até Mais!
Obrigado Lucia pela oportunidade
Pe João Caruana
Lucimar Moreira Bueno(Lucia) - www.lucimarbueno.blogspot.com