Lucimar Moreira Bueno(Lucia) - www.lucimarbueno.blogspot.com

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

CRIAÇÃO DE UM FUNDO DE INVESTIMENTOS DAS PÁROQUIAS (FIP)


Uma forma simples, fácil e objetiva de cooperação de crédito entre as paróquias é a melhor maneira em construir ou reformar o Centro de Encontros sem muito dispêndio para todas as partes envolvidas.

A formula é simples, senão vejamos:

Vamos assumir que R$ 1.000.000,00 é o valor necessário para a reforma do “Centro de Encontros”.

1. Este dinheiro viria das paróquias, dividido de forma racional e proporcional a cada uma, levando-se em conta seu poder aquisitivo, sua necessidades, sistemática esta, que já é adotada para custear as despesas mensais da Mitra.

2. Destes R$ 1.000.000,00 dividido por 51 paróquias, segundo a sistemática já aceita pelas mesmas, caberia a elas pagarem em 5 anos.

3. Mas a diocese tem pressa em continuar e terminar logo o Centro, desta forma apresentamos a nova sugestão:

4. As Paróquias formalizam a criação do Fundo de Investimentos das Paróquias – FIP que será administrado pelo Conselho Financeiro da Mitra Arquidiocesana. Utilizaríamos o Sistema de Crédito, ou seja, recorreremos aos valores em que as paróquias possuem aplicados, seja em caderneta de poupança, seja em fundos ou outras aplicações financeiras, ao invés de receberem valores dos bancos a título de juros e correção monetária, aplicaríamos estes valores na própria Arqui-Diocese, sem prejuízos para as mesma.

5. Desta forma as paróquias, repassariam este valor para a Mitra com uma carência mínima de 05 anos, e seria remunerada com juros de 6% a.a. mais a variação de inflação ou no importe de 8% ano. Esta remuneração que sobre um milhão seria de uns R$ 7000 reais por mês, a Mitra, para ajudar o FIP, cobrira da contribuição dos R$ 100.000 reais aproximadamente que as paróquias já repassam para a Mitra mensalmente. A carência de 05 anos se faz necessária, para que o peso das contribuições das paróquias seja suave e não atrapalhe a vida cotidiana das paróquias.

6. As Paróquias não poderão resgatar os valores aplicados pelo prazo de 02 anos. Caso alguma das paróquias necessite de volta seu valor cedido a titulo de credito, antes dos 5 anos, comunicaria com antecedência a Mitra para que esta analise o caso e acha os recursos necessários.

7. Neste período outros valores poderiam ser inseridos no sistema de credito, fazendo um rodízio constante de entrada e saída de dinheiro. Podemos também, após que as paróquias ter consolidado o fundo, convidar outras entidades religiosas e demais pessoas físicas amigas da Arquidiocese para participarem com as mesmas condições.

8. No quarto ano, a Arquidiocese juntos com os párocos e Conselhos Econômicos abrirão discussão se vão concluir o fundo no quinto ano, devolvendo todo o dinheiro colocado a titulo de credito de volta, ou continuara com o Fundo de Investimentos das Paróquias (FIP) se acharem que a experiência foi positiva, para agora ajudar outras causas justas na arquidiocese, tais como construções e reformas de Igrejas, Centros Pastorais, e despesas capitais para Obras Sociais .

9. O ideal seria que estes empréstimos para as paróquias começassem de imediato, logo que o FIP se consolida, e as necessidades mais urgentes do Centro de Encontros sejam satisfeitas. O empréstimo efetuado pela Mitra para investimentos em obras e construções que irá beneficiar uma ou outra paróquia ou entidade será pago pela mesma paróquia ou entidade. O prazo para pagamento desses eventuais empréstimos será de no máximo 5 anos. Esses empréstimos sofrerão a variação da inflação mais 8% ao ano o que for.

10. Lidar com construções não é fácil! Entendemos que este sistema do credito que se for aprovado muito vai ajudar os párocos e seus conselhos, vai ser mais uma abertura no uso do dízimo que o povo está contribuindo com tanta generosidade e com tanto amor. O povo chegado vai ficar muito contente sabendo que um fundo composto com a sua contribuição, estará ajudando obras da igreja onde mais necessita.

Colocamos simplesmente a idéia, pois a forma de remuneração dos investimentos, bem como dos empréstimos pode ser alterada. O ideal é criar um grupo de estudos com pessoas da área administrativa, contábil, financeira e jurídica para melhorar a proposta, juntos com um ou outro padre. Acredito que a criação do fundo é perfeitamente possível. Ajudaram-me para definir melhor está idéia, Vanio Cezar Poppi que é advogado e trabalha no mundo dos seguros e também e catequista, Humberto Henrique, vereador, que é contador e conhece também a vida das paróquias, e Olidio Mangolim que e Gerente da Caixa e também é agente de pastoral.

Pe. João Caruana.