O deputado estadual Enio Verri (PT) manifestou solidariedade aos professores da UEM (Universidade Estadual de Maringá) e das outras quatro universidades estaduais do Paraná (Londrina, Ponta Grossa, Guarapuava e Cascavel) pela paralisação das atividades nesta quarta-feira (7) como forma de reivindicar o cumprimento da proposta de reajuste salarial feita pelo governo Beto Richa (PSDB) no ano passado.
“Os professores têm todo meu apoio. A política do governo estadual até agora é da não valorização das nossas universidades e dos professores. Precisamos lutar contra isso”, disse Verri.
Em novembro de 2011, o governo estadual se comprometeu com os principais sindicados da categoria a dar um aumento de 9,62% em 2012, 2013 e 2014. Em fevereiro, entretanto, o governo voltou atrás, alegando não ter dinheiro em caixa para atender as reivindicações.
Para o deputado, que é professor licenciado do departamento de Economia da UEM, o argumento para o não cumprimento do acordo é contraditório.
“O balanço financeiro do Estado, apresentado pela secretaria da Fazenda na Assembleia Legislativa no início deste ano, mostra que as contas estão equilibradas e que existe um superávit substancial. Está bastante claro para toda a categoria que a questão não é a falta de recursos em caixa, mas a falta de vontade política”, criticou Verri.
Os professores também pedem o aumento do repasse da verba para as universidades e protestam contra projetos do governo Richa que diminuem a autonomia das instituições.
Participam da paralisação cinco sindicatos que reúnem cerda de 8 mil professores, ou 90% da categoria. São eles: Sesduem (Maringá), Sindiprol (Londrina), Adunioeste (Cascavel), Adunicentro (Guarapuava) e Sinduepg (Ponta Grossa).
