Lucimar Moreira Bueno(Lucia) - www.lucimarbueno.blogspot.com

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Notícias


REDE CEBs DE COMUNICAÇÃO


Lançada a 5a. Semana Social Brasileira(Veja o anexo)

Qui, 27 de Outubro de 2011 15:40 / Atualizado - Qui, 27 de Outubro de 2011 16:35
por: CNBB

semanasocial5aNa sessão da parte da tarde desta quinta-feira, 27 de outubro, durante os trabalhos finais do Conselho Permanente da CNBB foi solenemente lançada a 5ª. Semana Social Brasileira. Na palavra de abertura, Dom Guilherme Werlang, bispo de Ipameri (GO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o serviço da Caridade, da Justiça e da Paz relembrou que a referência de base para a Semana é a 48a. Assembleia Geral que aprovou o Documento da Conferência a respeito da reforma do Estado para construção de uma “sociedade efetivamente democrática e participativa”.

nelitodornelassemanasocialbrasileiraPe. Nelito Nonato Dornelas, assessor da Comissão 8, fez uma retomada histórica reforçando inúmeras iniciativas semelhantes na história da Igreja do Brasil. Citou um evento similar à Semana Social realizado em 1936 na arquidiocese do Rio de Janeiro e já naquele tempo se verificava que esse tiipo de reflexão já era um passo além do assistencialismo nas ações da Igreja e com vistas a fortalecer o sujeito, o cidadão para que ele próprio seja autor da transformação necessária.

“Estado para que? Estado para quem?” são questões como essas, segundo Pe. Nelito, que devem ajudar a compreender o papel do estado e a necessidade de uma urgente reforma e, desse modo, aprofundar a preparação para a realização da 5ª. Semana Social Brasileira a ser realizada em maio de 2013, sem data precisamente definida. No próximo ano, todo o movimento da Semana será realizado nas dioceses.

Tema: Participação da sociedade no processo de democatrização do estado Brasileiro

Lema: Novo Estado, caminho para nova sociedade do bem viver



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Comissão Episcopal apoia prelazia de Itaituba e familares de João Chupel

Qui, 27 de Outubro de 2011 13:30 / Atualizado - Qui, 27 de Outubro de 2011 13:57
por: CNBB

dom_guilherme_werlang_siteDom Guilherme Werlang, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o serviço da Caridade, da Justiça e da Paz assina nota de apoio à Prelazia de Itaituba, Pará, e aos familiares de João Chupel Primo, líder comunitário assassinado no último sábado, dia 22 de outubro.

A íntegra da Carta


Mataram mais um irmão...mas ele ressuscitará!


A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade da Justiça e da Paz se dirige aos familiares de João Chupel Primo, aos membros das comunidades e ao bispo prelado Dom Frei Vilmar Santin manifestando a solidariedade em um momento difícil pelo assassinado de mais um líder comunitário.
A morte de João nos entristece. Mataram um pai de família, um líder comunitário, um defensor das florestas, um cristão que buscava viver a sua fé através do engajamento nas atividades da Prelazia de Itaituba. Ao mesmo tempo manifestamos preocupação pela fragilidade e descompromisso dos órgãos oficiais encarregados do zelo e cuidado das pessoas que defendem a justiça e a vida. Sabe-se que o Exercito já estava atuando na região como também a Polícia Federal, mas deixaram a região permitindo que a extração ilegal de madeira proliferasse.
A Comissão manifesta o apoio aos que sofrem esta perda irreparável, soma-se a todos os que exigem a punição aos envolvidos neste crime e incentiva a todos/as que crêem em Cristo crucificado a permanecerem na luta. Nisto lembremos o que nos diz o profeta Amós “que a justiça e o direito corram como um rio”.
Na força e coragem do Ressuscitado!

Dom Guilherme Antonio Werlang

Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade,

da Justiça e da Paz – CNBB.


26/10/2011 21h24 - Atualizado em 27/10/2011 16h44



Força Nacional protege testemunhas da morte de ambientalista no Pará


Delegado disse que João Chupel Primo não tem ligação com ambientalistas.
Ele foi morto após reunião com extrativistas e procuradores da República.

Glauco AraújoDo G1, em São Paulo

Uma equipe da Força Nacional foi enviada para Altamira (PA) para garantir a proteção a duas testemunhas da morte do comerciante e ambientalista João Chupel Primo, 55 anos, conhecido como João da Gaita. Ele foi morto com um tiro na cabeça em sua oficina, onde também morava, em Itaituba (PA), neste sábado (22). Ninguém foi preso.

A Coordenação Regional do Programa de Proteção à Vida da Secretaria de Direitos Humanos (SEDH), no Pará, incluiu o extrativista Raimundo Belmiro, entre os cidadãos a serem protegidos após a morte de João da Gaita. Oito policiais da Força Nacional vão ficar na região por cerca de 90 dias.

O Ministério Público Federal (MPF) tem três procuradorias atuando no caso, em Altamira, Belém e Santarém. No último sábado, após as denúncias protocoladas por João da Gaita, pediu que a Polícia Federal abra inquérito para investigar os crimes ambientais na região.

Segundo o delegado Silvio Maués, João da Gaita teria perdido recentemente uma terra, que era de sua propriedade, em uma reserva ambiental.

Ao G1, Maués disse que o comerciante fez uma denúncia ao Ministério Público Federal (MPF) sobre exploração ilegal de madeira na região da reserva extrativista de Riozinho do Anfrisio e da Floresta Nacional do Trairão, mas descartou que ele tivesse envolvimento com "grupos rurais, ambientalistas e agrários. Nossa hipótese preliminar é que a morte possa estar relacionada a interesses econômicos e a disputa de grupos de madeireiros”, afirmou o delegado.

Grilagem de terra
A Comissão Pastoral da Terra (CPT), em Santarém (PA), informou que João da Gaita denunciava a grilagem de terras e extração ilegal de madeira, feitas por um consórcio criminoso. "Ele coordenava a comunidade católica de Miritituba, em Itaituba. Ele registrou vários boletins de ocorrência, sobre as ameaças que vinha sofrendo, tanto para a Polícia Civil como para a Polícia Federal", disse Gilson Rêgo, coordenador da CPT santarena.

Antes de sua morte, João da Gaita assinou um documento com uma série de denúncias sobre a grilagem de terras na região. Outro presidente de uma associação do assentamento local, que também denunciou a grilagem de terra e a extração ilegal de madeira, também está ameaçado de morte, e já foi retirado da região pela Polícia Rodoviária Federal.

Rêgo explicou ainda que Primo denunciou várias vezes que a região invadida por madeireiros ilegais fica perto das BRs 163 e 230 (Transamazônica) e Vicinal do Brabo. "O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade [ICMBio] fez uma operação com apoio da PF e do Exército na região, mas deixaram a ação de lado depois de um dos integrantes da mobilização trocou tiros com um integrante da segurança dos madeireiros e depois ficou cinco dias perdido na mata. Nos abandonaram depois disso", afirmou Rêgo.

Segundo documentos do MPF, João da Gaita relatou que madeireiros vinham usando o assentamento como porta de entrada para as matas ainda relativamente preservadas e que fazem parte do Mosaico de Conservação da Terra do Meio.

Justiça rápida
Primo chegou a denunciar a retirada de 15 a 20 caminhões de madeira por dia daquela área. O bispo de Itaituba, dom Frei Wilmar Santin, disse ao G1 que espera que seja feita Justiça no caso da morte do ambientalista. "A polícia agiu no caso da irmã Dorothy Stang e esperamos que a investigação também consiga punir os culpados por essa morte. Quantas vidas mais vamos perder por conta de questões da terra?", disse o religioso.

Segundo o ICMBio, no período de 9 de setembro a 16 de outubro deste ano, Raimundo Belmiro chegou a receber a proteção de dois policiais, um civil e outro militar.

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