O ex-presidente da SPB e atual assessor para assuntos parlamentares da entidade,Dioclécio Campos Júnior, afirma que a licença-maternidade estendida é uma forma de compartilhar com a sociedade a responsabilidade de cuidar das crianças. “É um processo de evolução, de conscientização para o alcance social que tem essa medida, como um direito da criança e da mãe trabalhadora”.
Segundo Campos Júnior, “os seis primeiros meses de vida são decisivos e insubstituíveis para o crescimento e diferenciação do cérebro dos bebês, e a garantia de amamentação nesse período reduz a mortalidade, previne enfermidades comuns nos dois primeiros anos de vida e até doenças na adolescência e na vida adulta”.
Além de benefícios para os filhos, a licença estendida melhora a saúde das mães. De acordo com a OMS, o aleitamento materno pelo menos até os seis meses ajuda a reduzir o risco de câncer e a obesidade das mães após o parto. A SBP inclui entre os benefícios a economia em gastos do governo com saúde – já que crianças amamentadas ficam menos doentes – e a redução de índices de violência, baseada na tese de que relações afetivas fortes e estáveis nos primeiros anos de vida favorecem comportamentos não agressivos.
Desde 2008, o direito à licença de seis meses é garantido a todas as trabalhadoras do serviço público federal. A maioria dos estados já adota a medida e parte das servidoras municipais também são beneficiadas.
Em janeiro deste ano, a iniciativa privada começou a aderir, por meio do programa Empresa Cidadã, que concede benefícios fiscais para quem estender a licença de 120 para 180 dias. A Receita Federal ainda não tem um levantamento de quantas companhias aderiram ao programa. O balanço depende da análise das declarações de pessoas jurídicas. “Já nos adiantaram que a adesão tem sido expressiva”, comentou Campos Júnior.
Levantamento da SBP mostra que mesmo antes da entrada em vigor das novas regras, grandes empresas – públicas e privadas – já concediam a extensão do benefício, entre elas o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e as multinacionais Nestlé e Walmart.
Segundo Campos Júnior, “os seis primeiros meses de vida são decisivos e insubstituíveis para o crescimento e diferenciação do cérebro dos bebês, e a garantia de amamentação nesse período reduz a mortalidade, previne enfermidades comuns nos dois primeiros anos de vida e até doenças na adolescência e na vida adulta”.
Além de benefícios para os filhos, a licença estendida melhora a saúde das mães. De acordo com a OMS, o aleitamento materno pelo menos até os seis meses ajuda a reduzir o risco de câncer e a obesidade das mães após o parto. A SBP inclui entre os benefícios a economia em gastos do governo com saúde – já que crianças amamentadas ficam menos doentes – e a redução de índices de violência, baseada na tese de que relações afetivas fortes e estáveis nos primeiros anos de vida favorecem comportamentos não agressivos.
Desde 2008, o direito à licença de seis meses é garantido a todas as trabalhadoras do serviço público federal. A maioria dos estados já adota a medida e parte das servidoras municipais também são beneficiadas.
Em janeiro deste ano, a iniciativa privada começou a aderir, por meio do programa Empresa Cidadã, que concede benefícios fiscais para quem estender a licença de 120 para 180 dias. A Receita Federal ainda não tem um levantamento de quantas companhias aderiram ao programa. O balanço depende da análise das declarações de pessoas jurídicas. “Já nos adiantaram que a adesão tem sido expressiva”, comentou Campos Júnior.
Levantamento da SBP mostra que mesmo antes da entrada em vigor das novas regras, grandes empresas – públicas e privadas – já concediam a extensão do benefício, entre elas o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e as multinacionais Nestlé e Walmart.
A reportagem é de Luana Lourenço e publicada pela Agência Brasil, 09-05-2010.