As Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) no formato geográfico não seria o espaço para a formação das “pequenas comunidades”?
As CEB é uma forma de organização paroquial. As paróquias se constituem em espaço geograficamente “grande” e centralizado na “Igreja Matriz”, que geralmente fica localizada no centro da paróquia.
Essa estrutura paroquial leva a refletir e a buscar resposta para a pergunta:
Será que os pobres, os sem esperança, os que vivem na incerteza do amanhã; as pessoas angustiadas, depressivas e com medo; as pessoas que acreditam na transformação das estruturas opressoras e lutam por essas, olhando para a Igreja vê motivo para acreditar? Para ter esperança?
É preciso ter a certeza que a Igreja precisa ter o rosto de seu Povo.
Não existe um único modelo de CEBs, esse velho e sempre novo jeito de ser Igreja pela ação do Espírito Santo de Deus. As CEBs vão ganhando formatos diferentes para atender as necessidades locais e no tempo. Mas acredito que onde for possível a formação de CEBs geograficamente assim elas devem ser organizadas. Importante, quanto menor geograficamente elas forem maiores serão os frutos.
As CEBs levam a Igreja a inserir na vida do povo, inserir no mundo, gerando novas relações fraternas na família, na comunidade e na sociedade. a Igreja torna-se capaz com o povo, de promover uma sociedade justa que requer estruturas justas. “Coração do mundo no coração da Igreja e o coração da Igreja no coração do mundo”. Tudo isso se torna mais eficaz no formato de CEBs geograficamente. Essa forma de organização a torna uma “pequenina paróquia”, que conforme sua realidade vai formando as pastorais / pequenas comunidades, para alcançar todo o povo que ali moram.
Por serem geograficamente pequenas leva a Igreja aproximar do povo, a partilhar seus sonhos, suas dificuldades, em fim, partilhar a realidade. Tornando-se próxima consegue aproximar as famílias, criando vínculos solidários, evangelizando e organizando o povo e na perspectiva do Reino realizar e apoiar conforme as necessidades com outros organismos e instituições, empenhadas em promover a vida.
A pedagogia das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) é a de acolher e ouvir, não impor, chegar até as pessoas, levar ao crescimento pessoal assumindo a missão de cuidar e promover a vida; vida humana e da natureza. A vivencia e a experiência de comunhão leva ao acreditar em sim mesma, nas pessoas e na comunidade. Acreditar na Igreja, porque à Igreja torna-se confiável.
Lucimar Moreira Bueno (Lucia)
Coordenadora das CEBs na Província Eclesiástica de Maringá
As CEB é uma forma de organização paroquial. As paróquias se constituem em espaço geograficamente “grande” e centralizado na “Igreja Matriz”, que geralmente fica localizada no centro da paróquia.
Essa estrutura paroquial leva a refletir e a buscar resposta para a pergunta:
Será que os pobres, os sem esperança, os que vivem na incerteza do amanhã; as pessoas angustiadas, depressivas e com medo; as pessoas que acreditam na transformação das estruturas opressoras e lutam por essas, olhando para a Igreja vê motivo para acreditar? Para ter esperança?
É preciso ter a certeza que a Igreja precisa ter o rosto de seu Povo.
Não existe um único modelo de CEBs, esse velho e sempre novo jeito de ser Igreja pela ação do Espírito Santo de Deus. As CEBs vão ganhando formatos diferentes para atender as necessidades locais e no tempo. Mas acredito que onde for possível a formação de CEBs geograficamente assim elas devem ser organizadas. Importante, quanto menor geograficamente elas forem maiores serão os frutos.
As CEBs levam a Igreja a inserir na vida do povo, inserir no mundo, gerando novas relações fraternas na família, na comunidade e na sociedade. a Igreja torna-se capaz com o povo, de promover uma sociedade justa que requer estruturas justas. “Coração do mundo no coração da Igreja e o coração da Igreja no coração do mundo”. Tudo isso se torna mais eficaz no formato de CEBs geograficamente. Essa forma de organização a torna uma “pequenina paróquia”, que conforme sua realidade vai formando as pastorais / pequenas comunidades, para alcançar todo o povo que ali moram.
Por serem geograficamente pequenas leva a Igreja aproximar do povo, a partilhar seus sonhos, suas dificuldades, em fim, partilhar a realidade. Tornando-se próxima consegue aproximar as famílias, criando vínculos solidários, evangelizando e organizando o povo e na perspectiva do Reino realizar e apoiar conforme as necessidades com outros organismos e instituições, empenhadas em promover a vida.
A pedagogia das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) é a de acolher e ouvir, não impor, chegar até as pessoas, levar ao crescimento pessoal assumindo a missão de cuidar e promover a vida; vida humana e da natureza. A vivencia e a experiência de comunhão leva ao acreditar em sim mesma, nas pessoas e na comunidade. Acreditar na Igreja, porque à Igreja torna-se confiável.
Lucimar Moreira Bueno (Lucia)
Coordenadora das CEBs na Província Eclesiástica de Maringá
