Lucimar Moreira Bueno(Lucia) - www.lucimarbueno.blogspot.com

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Diácono Celso lamenta a falta de notícias na missão

Pe. Pedro Odair Machado*

O Diácono Permanente Celso Silva de Marilândia do Sul afirma que coordena duas Escolas de Formação de Diáconos Permanentes, uma em Colorado do Oeste - RO e outra, em Guajará – Mirim - RO. Ele é um dos Missionários do Projeto Igrejas-Irmãs, firmado entre as Dioceses de Apucarana e Guajará – Mirim, no estado de Rondônia.
“Em Colorado do Oeste, temos 18 alunos e em Guajará - Mirim, 6 alunos. Dou aulas como escalo os professores Dom Geraldo Verdier, padres, irmãs e leigos que me ajudam na formação”, comenta o diácono. E acrescenta: “Quanto à formação, é de 4 anos e a grade curricular foi aprovada pelo bispo diocesano e segue as normas mínimas exigidas pelo Nacional”.
Outra coisa legal, segundo Celso, é que Dom Bruno Pedron, SDB, bispo de Ji Paraná – RO, liberou 5 alunos da Diocese para estudar com eles. “Isto faz com que o diaconato avance as fronteiras, antes impenetráveis por causa da visão que tinham sobre os diáconos permanentes por falta de conhecimento”, vibra ele.
O Missionário diz que trabalha na paróquia, com o Pe. Jefferson Nogueira da Matta e o Pe. Antônio Taliari, nas três dimensões da Pastoral - Palavra, Liturgia e Caridade.
“A principio eu vim para dois anos com o objetivo de organizar, instalar e coordenar a formação dos Diáconos Permanentes em Guajará – Mirim”, esclarece diácono Celso. E continua: “Porém pelo que sei vão renovar por mais dois anos. Agora espero conversar com dom Celso Antônio, visto que estou indo de férias para o Paraná, no dia 25 de janeiro, e falar com ele”.

A pior das dificuldades

Para o diácono permanente, a distância é a maior dificuldade porque tudo está longe como amigos, família, missão, visto que até Guajará – Mirim, tem que andar 1200 km. “Quanto ao calor, a gente abana e passa (risos), mas a saudade é grande do povo que deixamos para estar aqui”, afirma Celso. E acrescenta: “A falta de material, na Escola, para trabalhar com os alunos, é uma outra dificuldade”.
“Porém a pior de todas, eu acho, é a falta de informação e comunicação com a gente aqui. Dá impressão que morremos para os irmãos do clero, padres ou diáconos e, mesmo para os leigos”, desabafa Diácono Celso. E continua: “Dá a impressão que não se preocupam se estamos bem ou não. Quase que somos ignorados, seja na amizade ou nas noticias daí. Só ficamos sabendo pelo jornal ou quando alguém conta algo, mais fazer o quê, não é?”.
Ele comenta que está muito feliz com a missão e se sente realizado. Diz que ama o povo. Um povo simples, trabalhador, que muitas vezes são rejeitados, mas de muita luta e vontade de transformar o mundo. “Agora quanto tempo ficarei aqui, não sei. Pretendo voltar para o Paraná, mas Deus sabe quando. Só tenho que agradecer a Deus por ter me colocado nesta missão”, finaliza diácono Celso da Silva.

*Assessor diocesano da Comunicação
Pároco da Paróquia Cristo Rei de Apucarana – PR.

Diácono Celso tem uma página no ORKUT
Seu endereço: celsoceu@hotmail.com