Dizem que nós, brasileiros, não precisamos de grandes motivos para reunir amigos em torno de uma mesa e comemorar, com música, dança, bebida e tudo a que temos direito; comemorar até o aniversário do cão de estimação. Estrangeiros vêem nisso uma fraqueza, pois degringolaria para a farra sem limites, criando um ambiente que facilitaria as coisas para a corrupção, as folias movidas a propina, panetone, passagem aérea, um mimo qualquer. O Brasil não é um país sério, afirma um bordão atribuído ao general De Gaulle.
Talvez fosse mesmo esse o nosso perfil, no passado. Hoje não é bem assim. Continuamos abertos à celebração sim, mas apenas das coisas boas – virtude que povos sisudos e estressados perderam. Lamentavelmente.
Se por força dessa natureza singular já somos predispostos à alegria, a despeito de tudo, razões para festas é que não faltam nesse fim de ano, além do Natal e do Ano Novo.
O Brasil faz parte de uma elite de nações que está conseguindo sair rapidamente e mais fortalecida da crise que desviou a economia mundial da rota do crescimento. Descontando as perdas, no fechamento do ano, o balanço do nosso Produto In¬¬terno Bruto (PIB) talvez não registre um número positivo, mas o importante é que os fatores adversos foram varridos, enquanto muitos países ainda estão lutando contra eles. Foram decisivas as medidas fiscais, a redução dos juros e o socorro a setores estratégicos, reincentivando a produção, o comércio e as vendas. Nossa moeda, que chegou a perder força no mercado internacional, está se recuperando, o que é positivo para o conjunto da economia do ponto de vista da solidez e do respeito perante investidores, embora não para as exportações.
Com mais experiência, mais forte, o país está preparado para um ciclo de expansão, enfim sustentável, abrindo perspectivas para um novo salto na qualidade de vida de todos os brasileiros, um espetáculo de ascensão social.
Sinal desse ambiente de confiança e recuperação que se desenha, somente no mês de novembro, foram criados 246,6 mil empregos com carteira assinada, recorde histórico. Lembrando que no mesmo mês do ano passado, ainda no limiar da crise, houve extinção de 40 mil vagas de trabalho. No acumulado de janeiro a novembro deste ano, segundo o Ministério do Trabalho, foram registrados 1,41 milhão de empregos com carteira assinada – bem menos que os 2,1 milhões do mesmo período do ano anterior. É tranqüilo prever que no ano que vem quem está desempregado vai recuperar seu ganha-pão.
Diante dessas perspectivas, por que não comemorar um pouco mais?
Paulo César Caetano de Souza
Presidente do CRCPR
Talvez fosse mesmo esse o nosso perfil, no passado. Hoje não é bem assim. Continuamos abertos à celebração sim, mas apenas das coisas boas – virtude que povos sisudos e estressados perderam. Lamentavelmente.
Se por força dessa natureza singular já somos predispostos à alegria, a despeito de tudo, razões para festas é que não faltam nesse fim de ano, além do Natal e do Ano Novo.
O Brasil faz parte de uma elite de nações que está conseguindo sair rapidamente e mais fortalecida da crise que desviou a economia mundial da rota do crescimento. Descontando as perdas, no fechamento do ano, o balanço do nosso Produto In¬¬terno Bruto (PIB) talvez não registre um número positivo, mas o importante é que os fatores adversos foram varridos, enquanto muitos países ainda estão lutando contra eles. Foram decisivas as medidas fiscais, a redução dos juros e o socorro a setores estratégicos, reincentivando a produção, o comércio e as vendas. Nossa moeda, que chegou a perder força no mercado internacional, está se recuperando, o que é positivo para o conjunto da economia do ponto de vista da solidez e do respeito perante investidores, embora não para as exportações.
Com mais experiência, mais forte, o país está preparado para um ciclo de expansão, enfim sustentável, abrindo perspectivas para um novo salto na qualidade de vida de todos os brasileiros, um espetáculo de ascensão social.
Sinal desse ambiente de confiança e recuperação que se desenha, somente no mês de novembro, foram criados 246,6 mil empregos com carteira assinada, recorde histórico. Lembrando que no mesmo mês do ano passado, ainda no limiar da crise, houve extinção de 40 mil vagas de trabalho. No acumulado de janeiro a novembro deste ano, segundo o Ministério do Trabalho, foram registrados 1,41 milhão de empregos com carteira assinada – bem menos que os 2,1 milhões do mesmo período do ano anterior. É tranqüilo prever que no ano que vem quem está desempregado vai recuperar seu ganha-pão.
Diante dessas perspectivas, por que não comemorar um pouco mais?
Paulo César Caetano de Souza
Presidente do CRCPR