Quem poderia imaginar o mundo hoje, agitado como é, com bilhões de pessoas, todas com muita pressa, onde quase tudo tivesse que ser resolvido ainda presencialmente, cara a cara; que um contador brasileiro, por exemplo, para obter uma simples certidão, tivesse que se deslocar, por longa distância, a uma unidade da Receita Federal?
Evoluções incríveis aconteceram e talvez não tenhamos nos dado conta de todos os seus benefícios; procurado assimilar práticas de repente muito simples para superar barreiras imensas, ganhar tempo, evitar dissabores, ver nosso trabalho fluir.
Sem a menor pretensão de esgotar o tema, refiro-me apenas às mudanças ocorridas no âmbito do fisco federal, por conta dos avanços tecnológicos, em particular, da revolução provocada pela internet. Talvez por causa da rapidez, persista certo sentimento parecido com o de um passageiro que embarca em um avião como o Airbus da Air France e, embora cercado do que há de mais moderno em aeronáutica, sente-se inseguro, apreensivo. Melhor fosse não viajar?
Embora existam riscos de violação de informações e direitos, a internet já possui dispositivos – caso da certificação digital - que imprimem total confiabilidade às operações e interações.
Da arcaica Home Page do Imposto de Renda, de 1996, que permitiu pela primeira vez que os contribuintes baixassem o programa para fazer a sua declaração de renda, ao sítio atual, o avanço foi notável. Basta imaginar se os milhões de declarações do Imposto de Renda Pessoa Física tivessem que ser entregues diretamente nos balcões da Receita ou nos bancos e postos dos Correios! É somente anotando quantos serviços já podem ser feitos de onde se estiver que percebemos a conexão do fisco federal o tempo todo à perspectiva de oferecer atendimento virtual de qualidade, substituir os documentos em papel por arquivos, como vem fazendo o SPED - Sistema Público de Escrituração Digital; integrar todos os órgãos públicos que atuam na legalização de empresas, como promete o Cadastro Sincronizado Nacional...
Se com isso podemos evitar desgastes, perda de tempo, é elogiável a postura, de um lado, de investir em novos serviços online – já são mais três centenas atualmente -, de outro, a disposição de ensinar aos usuários como tudo funciona. Várias iniciativas estão em andamento. É o objetivo, por exemplo, de uma teleconferência, em parceria com o CRCPR e inúmeras outras entidades, que será ministrada, nas principais cidades paranaenses, no próximo dia 16.
É imperativo reconhecer que a minimização do atendimento presencial nas repartições da Receita depende em grande parte dos contabilistas. Serviços como pesquisa de situação fiscal, certidões previdenciária e conjunta, cobrança com emissão de DARF, solicitação de cópias de declaração e retificação de DARF estão entre os que mais entravam o atendimento. Por que não obtê-los, sem estresse, da mesa do escritório?
Paulo César Caetano de Souza
Presidente do CRCPR
Evoluções incríveis aconteceram e talvez não tenhamos nos dado conta de todos os seus benefícios; procurado assimilar práticas de repente muito simples para superar barreiras imensas, ganhar tempo, evitar dissabores, ver nosso trabalho fluir.
Sem a menor pretensão de esgotar o tema, refiro-me apenas às mudanças ocorridas no âmbito do fisco federal, por conta dos avanços tecnológicos, em particular, da revolução provocada pela internet. Talvez por causa da rapidez, persista certo sentimento parecido com o de um passageiro que embarca em um avião como o Airbus da Air France e, embora cercado do que há de mais moderno em aeronáutica, sente-se inseguro, apreensivo. Melhor fosse não viajar?
Embora existam riscos de violação de informações e direitos, a internet já possui dispositivos – caso da certificação digital - que imprimem total confiabilidade às operações e interações.
Da arcaica Home Page do Imposto de Renda, de 1996, que permitiu pela primeira vez que os contribuintes baixassem o programa para fazer a sua declaração de renda, ao sítio atual, o avanço foi notável. Basta imaginar se os milhões de declarações do Imposto de Renda Pessoa Física tivessem que ser entregues diretamente nos balcões da Receita ou nos bancos e postos dos Correios! É somente anotando quantos serviços já podem ser feitos de onde se estiver que percebemos a conexão do fisco federal o tempo todo à perspectiva de oferecer atendimento virtual de qualidade, substituir os documentos em papel por arquivos, como vem fazendo o SPED - Sistema Público de Escrituração Digital; integrar todos os órgãos públicos que atuam na legalização de empresas, como promete o Cadastro Sincronizado Nacional...
Se com isso podemos evitar desgastes, perda de tempo, é elogiável a postura, de um lado, de investir em novos serviços online – já são mais três centenas atualmente -, de outro, a disposição de ensinar aos usuários como tudo funciona. Várias iniciativas estão em andamento. É o objetivo, por exemplo, de uma teleconferência, em parceria com o CRCPR e inúmeras outras entidades, que será ministrada, nas principais cidades paranaenses, no próximo dia 16.
É imperativo reconhecer que a minimização do atendimento presencial nas repartições da Receita depende em grande parte dos contabilistas. Serviços como pesquisa de situação fiscal, certidões previdenciária e conjunta, cobrança com emissão de DARF, solicitação de cópias de declaração e retificação de DARF estão entre os que mais entravam o atendimento. Por que não obtê-los, sem estresse, da mesa do escritório?
Paulo César Caetano de Souza
Presidente do CRCPR
