As colocações de Dom Anuar Batistti, arcebispo metropolitano de Maringá (PR), “que os padres que optam pela vida política deveriam deixar de usar o título de padre e assumir a sua missão como leigo, numa entrevista, ao Jornal Tribuna do Norte, no domingo, 17 de maio de 2009, está provocando comentários em vários segmentos da sociedade.
No mês de janeiro deste, também as declarações de Dom Orlando Brandes, arcebispo metropolitano de Londrina (PR), dizendo que o nome correto do prefeito de Londrina, José Roque Neto, é “ex-padre Roque” e não “Padre Roque”, como tem sido chamado, repercutiram nos meios de comunicação. Dom Orlando fez questão de frisar que não há relação entre a Arquidiocese de Londrina e o prefeito da cidade, que segundo ele, deixou o sacerdócio espontaneamente. “O ex-padre Roque não é representante da Igreja, não entrou na política com aval ou conselho da Igreja e que está vivendo uma vida civil”, afirmou Dom Orlando.
No dia 18 de maio, um grupo de padres e diáconos de Apucarana que se encontram todas as segundas-feiras para a Liturgia das Horas, aproveitou a entrevista de Dom Anuar para conversar sobre o assunto. Alguém do grupo perguntou: “o padre não é padre para sempre?” Após algumas trocas de idéias, um outro disse que o título de padre é dado para a função. Todos são ordenados presbíteros para sempre, porém só tem o direito do título de Padre aquele que está à disposição de uma comunidade para santificá-la através dos sacramentos e conduzi-la como um pai. “Uma vez que deixa ser isto, perde também o direito de ser chamado de padre”, completou ele.
Padre, do Latim, pater/patris, quer dizer pai. O padre é o pai da comunidade toda. Aquele que acolhe, ouve, aconselha, orienta, adverte, corrige, quando necessário e alimenta de esperança de todos os fiéis. Ser padre é vocação. É Deus quem chama os homens para entregarem suas vidas a serviço do Reino. O padre é chamado para ser no mundo uma presença viva de Cristo. Assim, o padre torna-se um “outro Cristo”.
Para alguns utilizar o título de Padre para outros interesses é pecado contra o segundo mandamento: “Não pronuncie em vão o nome de Javé seu Deus, porque Javé não deixará sem punição aquele que pronunciar o seu nome em vão” (Dt 5,11).
Num mundo secularização e com a imagem do padre sendo alvo de muitas discussões, tudo mostra que os bispos não estão querendo permitir nenhum abuso contra a figura do presbítero começando até pelo título de padre.
No mês de janeiro deste, também as declarações de Dom Orlando Brandes, arcebispo metropolitano de Londrina (PR), dizendo que o nome correto do prefeito de Londrina, José Roque Neto, é “ex-padre Roque” e não “Padre Roque”, como tem sido chamado, repercutiram nos meios de comunicação. Dom Orlando fez questão de frisar que não há relação entre a Arquidiocese de Londrina e o prefeito da cidade, que segundo ele, deixou o sacerdócio espontaneamente. “O ex-padre Roque não é representante da Igreja, não entrou na política com aval ou conselho da Igreja e que está vivendo uma vida civil”, afirmou Dom Orlando.
No dia 18 de maio, um grupo de padres e diáconos de Apucarana que se encontram todas as segundas-feiras para a Liturgia das Horas, aproveitou a entrevista de Dom Anuar para conversar sobre o assunto. Alguém do grupo perguntou: “o padre não é padre para sempre?” Após algumas trocas de idéias, um outro disse que o título de padre é dado para a função. Todos são ordenados presbíteros para sempre, porém só tem o direito do título de Padre aquele que está à disposição de uma comunidade para santificá-la através dos sacramentos e conduzi-la como um pai. “Uma vez que deixa ser isto, perde também o direito de ser chamado de padre”, completou ele.
Padre, do Latim, pater/patris, quer dizer pai. O padre é o pai da comunidade toda. Aquele que acolhe, ouve, aconselha, orienta, adverte, corrige, quando necessário e alimenta de esperança de todos os fiéis. Ser padre é vocação. É Deus quem chama os homens para entregarem suas vidas a serviço do Reino. O padre é chamado para ser no mundo uma presença viva de Cristo. Assim, o padre torna-se um “outro Cristo”.
Para alguns utilizar o título de Padre para outros interesses é pecado contra o segundo mandamento: “Não pronuncie em vão o nome de Javé seu Deus, porque Javé não deixará sem punição aquele que pronunciar o seu nome em vão” (Dt 5,11).
Num mundo secularização e com a imagem do padre sendo alvo de muitas discussões, tudo mostra que os bispos não estão querendo permitir nenhum abuso contra a figura do presbítero começando até pelo título de padre.
*Assessor Diocesano da Pastoral da Comunicação
Pároco da Paróquia Cristo Rei de Apucarana – Pr.
