Resgate histórico da Escola Milton Santos
História da Escola Milton Santos na cidade de Maringá é recente. Objetivava, prioritariamente, a construção de um centro de formação dos movimentos sociais.
No 4º Congresso Nacional do MST, realizado no ano de 2000, em Brasília, uma as linhas amplas de ação, tiradas como meta por esta organização foi a Agroecologia. A partir disto, desencadeou-se no inicio desta década um processo de construção de cursos com enfoque na Agroecologia. Iniciaram-se negociações junto a entidades como a UFPR (Universidade Federal do Paraná) e o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) para execução de tal projeto.
Neste sentido, o MST do Paraná percebeu a necessidade de implantar mais um Centro de Formação na região norte/noroeste, ou seja, numa região onde há uma grande concentração de famílias assentadas entre as, aproximadamente, 20.000 famílias assentadas existentes no estado.
Constituía-se, assim, mais uma escola de formação e esta se deu em um espaço próximo a uma cidade pólo, no caso, Maringá. Dentre outros objetivos, esta aproximação com Maringá, referia-se a estar próximo de cidades que se poderia ter acesso fácil á educadores, sejam locais ou provenientes de outras regiões.
A Escola Milton Santos foi criada com o objetivo de desenvolver uma proposta de educação para o campo, onde as técnicas e as ciências pudessem estabelecer parâmetros que viessem oferecer alternativas à chamada agricultura convencional e que, portanto, estivessem voltadas para o bem estar humano, possibilitando, assim, que o homem e o meio ambiente estivessem acima do capital e do lucro. Os parâmetros trabalhados pela escola devem levar aos agricultores uma alternativa sustentável de desenvolvimento: econômico, social e ambiental.
O ano de 2002, desde 10 de junho, houve o início formal das atividades de construção da escola. Ela se deu em um espaço, pertencente á PMM (Prefeitura do Município de Maringá). O que existia ali, então, era um terreno abandonado com a presença das ruínas de uma indústria de cerâmica semi-acabada. O terreno e as construções se encontravam abandonados desde 1982. A concessão se deu pelo governo de Maringá da época, para a UFPR e para o MST, através de um instituto de pesquisa.
A partir deste ano de 2002, foi então que se deu o processo de construção da Escola Milton Santos. Com a presença de trabalhadores de assentamentos e acampamentos da região, além de estudantes que estavam encerrando o nível médio, os quais seriam futuros educandos do curso. A construção trazia duplo sentido, tais como, construção para melhoria das estruturas físicas e construção do projeto pedagógico do curso.
De junho de 2003 a dezembro de 2005, constituiu-se num período em que houve avanços no processo de construção de atividades práticas de recuperação da degradação do solo e da água no ambiente pertencente à Escola. Também, neste período, ocorreram processos de implementação de experiências de produção agrícola e animal na agroecologia. Outro foco importante assumido pela escola neste período forma as atividades com as tecnologias que focavam a produção de energias renováveis, prioritariamente a energia térmica e a energia elétrica a partir de fontes solares. A turma 01 do curso de agroecologia viveu e ajudou a construir na prática todo este processo, formando-se ao final de 2005.
A turma 02 se formou em 2008. A turma 03 se formará em 2009. E já há projeto de iniciar uma quarta turma. Vários jovens, técnicos agropecuários, voltados para a Agroecologia, formandos nesta escola e titulados pela UFPR, já estão atuando em diversos assentamentos do Paraná e em diversas comunidades tradicionais de pequenos agricultores.
Por propor uma agricultura, fundamentada nas leis da ecologia, e contrapondo-se a uma agricultura depredatória em nome do lucro (disseminada pelo Agronegócio), e por ser um espaço de pesquisa para desenvolver agroecologia, a Escola Milton Santos sofreu diversos ataques por parte das elites econômicas da região, de forma mais direta do atual governo de Maringá, aonde duas tentativas de despejo da Escola foram feitas: em junho de 2006 e em fevereiro de 2008. O processo esta em tramitação junto à Justiça Federal.
No 4º Congresso Nacional do MST, realizado no ano de 2000, em Brasília, uma as linhas amplas de ação, tiradas como meta por esta organização foi a Agroecologia. A partir disto, desencadeou-se no inicio desta década um processo de construção de cursos com enfoque na Agroecologia. Iniciaram-se negociações junto a entidades como a UFPR (Universidade Federal do Paraná) e o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) para execução de tal projeto.
Neste sentido, o MST do Paraná percebeu a necessidade de implantar mais um Centro de Formação na região norte/noroeste, ou seja, numa região onde há uma grande concentração de famílias assentadas entre as, aproximadamente, 20.000 famílias assentadas existentes no estado.
Constituía-se, assim, mais uma escola de formação e esta se deu em um espaço próximo a uma cidade pólo, no caso, Maringá. Dentre outros objetivos, esta aproximação com Maringá, referia-se a estar próximo de cidades que se poderia ter acesso fácil á educadores, sejam locais ou provenientes de outras regiões.
A Escola Milton Santos foi criada com o objetivo de desenvolver uma proposta de educação para o campo, onde as técnicas e as ciências pudessem estabelecer parâmetros que viessem oferecer alternativas à chamada agricultura convencional e que, portanto, estivessem voltadas para o bem estar humano, possibilitando, assim, que o homem e o meio ambiente estivessem acima do capital e do lucro. Os parâmetros trabalhados pela escola devem levar aos agricultores uma alternativa sustentável de desenvolvimento: econômico, social e ambiental.
O ano de 2002, desde 10 de junho, houve o início formal das atividades de construção da escola. Ela se deu em um espaço, pertencente á PMM (Prefeitura do Município de Maringá). O que existia ali, então, era um terreno abandonado com a presença das ruínas de uma indústria de cerâmica semi-acabada. O terreno e as construções se encontravam abandonados desde 1982. A concessão se deu pelo governo de Maringá da época, para a UFPR e para o MST, através de um instituto de pesquisa.
A partir deste ano de 2002, foi então que se deu o processo de construção da Escola Milton Santos. Com a presença de trabalhadores de assentamentos e acampamentos da região, além de estudantes que estavam encerrando o nível médio, os quais seriam futuros educandos do curso. A construção trazia duplo sentido, tais como, construção para melhoria das estruturas físicas e construção do projeto pedagógico do curso.
De junho de 2003 a dezembro de 2005, constituiu-se num período em que houve avanços no processo de construção de atividades práticas de recuperação da degradação do solo e da água no ambiente pertencente à Escola. Também, neste período, ocorreram processos de implementação de experiências de produção agrícola e animal na agroecologia. Outro foco importante assumido pela escola neste período forma as atividades com as tecnologias que focavam a produção de energias renováveis, prioritariamente a energia térmica e a energia elétrica a partir de fontes solares. A turma 01 do curso de agroecologia viveu e ajudou a construir na prática todo este processo, formando-se ao final de 2005.
A turma 02 se formou em 2008. A turma 03 se formará em 2009. E já há projeto de iniciar uma quarta turma. Vários jovens, técnicos agropecuários, voltados para a Agroecologia, formandos nesta escola e titulados pela UFPR, já estão atuando em diversos assentamentos do Paraná e em diversas comunidades tradicionais de pequenos agricultores.
Por propor uma agricultura, fundamentada nas leis da ecologia, e contrapondo-se a uma agricultura depredatória em nome do lucro (disseminada pelo Agronegócio), e por ser um espaço de pesquisa para desenvolver agroecologia, a Escola Milton Santos sofreu diversos ataques por parte das elites econômicas da região, de forma mais direta do atual governo de Maringá, aonde duas tentativas de despejo da Escola foram feitas: em junho de 2006 e em fevereiro de 2008. O processo esta em tramitação junto à Justiça Federal.